Arena do Grêmio uma dor de cabeça gigante !
Há pouco mais de um mês, três bancos solicitaram novamente a penhora da Arena do Grêmio, e a Justiça de São Paulo decidiu a favor desse pedido. A decisão foi divulgada hoje, terça-feira (13). A penhora de bens acontece quando o credor, no caso os bancos, entra com uma ação judicial para exigir o pagamento da dívida após esgotar todas as tentativas de cobrança e negociação.
Banrisul, Banco do Brasil e Santander cobram um total de R$ 226,39 milhões pela construção do estádio. Essa quantia foi financiada pelas instituições para a realização de parte da obra.
A Arena Porto Alegrense foi designada como fiel depositária do imóvel, e o direito de superfície do estádio também foi penhorado. Ainda não há um prazo definido para a realização do leilão, pois ainda é possível recorrer da decisão.
A decisão da juíza Adriana Cardoso do Reis, da 37ª Vara Cível de São Paulo, afirma: “Considerando que a alienação fiduciária foi constituída em favor dos credores, defiro as penhoras do imóvel e do respectivo direito de superfície, objeto da matrícula nº 170.065 no Cartório de Registro de Imóveis da 4ª Zona de Porto Alegre/RS, para garantir a dívida no valor de R$ 226.398.304,92, atualizada até 19 de abril de 2022, que a parte executada – Arena Porto Alegrense S/A, Karagounis Participações S.A. e OAS 26 Empreendimentos Imobiliários Spe Ltda – deve à parte exequente – Banco do Brasil S/A, Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. e Banco Santander (Brasil) S.A.”
Problemas nas documentações !
Em julho de 2022, a mesma juíza já havia determinado que a Arena Porto-Alegrense pagasse as quantias devidas. Dos R$ 210 milhões financiados para a construtora OAS, agora chamada de Metha, apenas R$ 66 milhões foram pagos.
Além disso, em outro processo, a prefeitura de Porto Alegre e o Ministério Público do Estado estão tentando mudar a ordem de pagamento das obras no entorno da Arena do Grêmio Denúncia contra a Arena do Grêmio faz criar mais uma preocupação para o Imortal em 2023no âmbito da recuperação judicial da OAS. No plano de recuperação judicial da construtora homologado em 2015, a prefeitura havia solicitado à Justiça paulista a alteração da natureza da obrigação da construtora. A decisão de primeira instância foi favorável à prefeitura, mas posteriormente foi revertida.
O que o Grêmio fará ?
Além das questões judiciais, o Grêmio, as empresas Karagounis e OAS 26 estão articulando a troca de chaves envolvendo o estádio Olímpico e a Arena. Além disso, os vereadores de Porto Alegre deverão discutir ao longo de 2023 a possível desapropriação do estádio Olímpico, caso as obras não comecem em breve.
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