Imbróglio jurídico envolvendo Olímpico deixa o estádio em ruinas 11 anos depois!

Imbróglio jurídico causa aflição no torcedor

Imbróglio jurídico envolvendo

A determinação da Justiça de São Paulo de penhorar a Arena do Grêmio trouxe à tona uma discussão acalorada sobre quando o Estádio Olímpico será finalmente entregue às empreiteiras Karagounis e OAS26, como previsto em contrato. A diretoria do clube está determinada a resolver essa questão até o final do ano, enquanto a prefeitura está pressionando por uma solução, inclusive propondo um projeto de lei para estabelecer um prazo e revisar o regime urbanístico.

No ano passado, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, apresentou um projeto de lei complementar na Câmara Municipal estabelecendo um prazo de um ano para o início do processo de demolição do Estádio Olímpico pela construtora OAS (atualmente chamada Metha), sob pena de desapropriação. O projeto também exige que a empresa estabeleça um cronograma para a execução dos trabalhos no mesmo prazo. No entanto, nove meses depois, o assunto ainda não foi discutido no poder legislativo.

A desocupação do Estádio Olímpico desde 2014 tem gerado preocupação para os moradores locais, que reclamam da falta de segurança e limpeza no local. Apesar da inauguração da Arena em 8 de dezembro de 2012, o destino da antiga casa do Grêmio ainda permanece indefinido. Em abril, o presidente do clube, Alberto Guerra, revelou o prazo planejado pela equipe para resolver o caso.

Enquanto isso, a prefeitura aguarda pela posição dos vereadores em relação ao indicativo de revisão do regime urbanístico. O secretário de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, Germano Bremm, ressalta que o município buscou incentivos urbanísticos para desenvolver as áreas da cidade, mas como isso não se concretizou ao longo dos anos, o projeto de revisão foi enviado à Câmara Municipal.

Desde que a prefeitura se envolveu para solucionar esse imbróglio, o único ato realizado na Câmara Municipal foi uma audiência pública em novembro, para debater o regime urbanístico do terreno do Olímpico. No entanto, o assunto não retornou como prioridade na agenda legislativa. Além disso, a prefeitura e o Ministério Público recorreram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para destravar as obras no entorno da Arena.

O destino do Estádio Olímpico permanece incerto, mas tanto o Grêmio quanto a prefeitura estão empenhados em encontrar uma solução o mais breve possível. Enquanto isso, a comunidade local anseia por segurança e melhorias na área, aguardando ansiosamente por um desfecho positivo para essa questão que se arrasta há bastante tempo.