Áudios do VAR da partida entre Grêmio e Botafogo são divulgados pela CBF, analisando lance polêmico de suposto pênalti

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Áudios do VAR: A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou os áudios do árbitro de vídeo (VAR) da partida entre Grêmio e Botafogo, com a análise feita pelo presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme. Um dos lances em destaque foi um suposto pênalti de Marçal em Bitello, que causou reclamações por parte do técnico Renato Portaluppi. No entanto, o ex-árbitro concordou com a decisão de Flávio Rodrigues de Souza, que foi o árbitro principal do jogo na Arena.

Áudios do VAR
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O lance em questão ocorreu aos oito minutos do segundo tempo. Bitello recebeu a bola na área, tentou driblar Marçal e acabou caindo. No entanto, o árbitro não marcou a penalidade. Nesse momento, o placar estava em 0 a 0. O Botafogo venceu o jogo por 2 a 0.

Após a partida, Renato criticou fortemente a decisão da arbitragem e mencionou Seneme diretamente, pedindo ao ex-árbitro que analisasse o lance para determinar se era pênalti ou não. Os áudios de Flávio e do VAR foram divulgados no programa “Papo de Arbitragem”, da CBF.

Áudios do VAR
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Está tudo certo, tudo dentro das regras.

Flávio Rodrigues de Souza afirmou: “Está tudo certo, tudo dentro das regras. Há algum contato com o braço, a camisa estica um pouco, mas é leve e não é o suficiente para derrubar o Bitello. Ele sente esse contato e cai.”

O VAR confirmou essa afirmação, dizendo: “É normal. Há esse contato do braço, mas não é impactante o suficiente para fazer o Bitello cair. Não é o bastante para derrubá-lo.”

Áudios do VAR
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Wilson Seneme analisou o lance e concordou com a decisão tomada

Wilson Seneme analisou o lance e concordou com a decisão tomada em campo, dizendo:

“No lance, a bola está em uma zona difícil. Flávio de Sousa foi bem claro em sua explicação. Ele percebe um agarrão, mas esse contato não causa a queda do jogador, é muito leve para derrubá-lo. De acordo com as regras, o que é considerado um agarrão? Como o futebol é um esporte de muito contato físico, o simples ato de agarrar a camisa não constitui uma infração.

Tem que haver um impacto nos movimentos do jogador, impedindo ou dificultando que ele participe da jogada. Na nossa interpretação, Flávio acredita que essa mão poderia se tornar uma infração, mas perde importância quando o jogador desiste de continuar no lance e cai no chão. Talvez, se Bitello tivesse seguido na jogada e o jogador não o soltasse, poderíamos considerar uma infração, que é quando impede que o jogador participe do jogo. No entanto, esse tipo de contato entre jogadores através de um agarrão não é o que nós queremos sancionar.”

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