O Grêmio está de volta aos treinos depois de um fim de semana de folga e já se prepara para os próximos compromissos. Antes do confronto contra o Flamengo nas semifinais da Copa do Brasil na próxima semana, o Tricolor terá um jogo importante contra o Atlético-MG no sábado (22), que será a última oportunidade de testar novas estratégias.
A questão que surge com o retorno de Ferreira e a possível contratação de outro atacante veloz é a volta ao modelo tático preferido de Renato Portaluppi. Atualmente, o time tem jogado com três defensores, mas é possível que o sistema 4-2-3-1 seja utilizado novamente, agora com mais opções de ataque.
Até agora, o Grêmio jogou metade das rodadas do Brasileirão em cada uma das formações táticas. Em termos de resultados, o esquema com quatro defensores se mostrou mais eficiente do que o com três zagueiros. O Tricolor marcou mais gols (14 contra 10) e sofreu menos gols (7 contra 13). No entanto, essa superioridade estatística não se traduziu em um bom desempenho em campo.
O modelo com o trio de meias utilizado durante a campanha do título gaúcho, com Bitello, Cristaldo e Vina, mostrou-se insuficiente nos jogos mais difíceis. Os adversários do Brasileirão souberam explorar as dificuldades defensivas do Grêmio, principalmente pelos lados do campo. A solução encontrada por Renato foi sacar Vina e apostar em uma linha de três zagueiros formada por Bruno Uvini, Bruno Alves e Kannemann desde o clássico Gre-Nal.
No entanto, Renato nunca descartou a possibilidade de retornar ao esquema 4-2-3-1. O técnico reconhece que o sistema com três zagueiros não é sua preferência, mas foi a solução encontrada dadas as circunstâncias.
Alguns analistas discordam da ideia de voltar para uma formação com menos zagueiros. Rodrigo Coutinho, comentarista do SporTV, acredita que o Grêmio se saiu melhor jogando no esquema com três zagueiros. Para ele, o time se mostrou mais equilibrado e teve menos dificuldades defensivas.
Sérgio Xavier, comunicador do Grupo Globo, compartilha da mesma opinião. Ele considera que as peças se encaixaram melhor no sistema atual e que, mesmo com algumas fragilidades, o time se mostrou mais agressivo. Xavier também destaca a opção de manter jogadores como Ferreira ou Cuiabano como alternativas táticas para atacar com mais força.
No geral, parece que a preferência dos especialistas é manter a linha de três zagueiros como a base do time, mas com a possibilidade de mudar para uma linha de quatro defensores e mais um atacante quando necessário.
Com a partida contra o Atlético-MG como última oportunidade de testar diferentes alternativas, será interessante ver como o Grêmio irá abordar os próximos desafios, especialmente contra o Flamengo na Copa do Brasil. A escolha do esquema tático pode ter um impacto significativo no resultado final dessas competições.
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