Diego Costa faz pedido surpreendente ao Grêmio: “Foi bem recebida”

O centroavante Diego Costa, de 35 anos, fez um pedido ao Grêmio para que seu futuro no clube seja definido apenas após o término do Campeonato Brasileiro deste ano. Com contrato até o final de 2024, o jogador, que atualmente se recupera de um desconforto muscular, prefere evitar discussões sobre uma possível renovação ou saída enquanto a temporada está em andamento.

Segundo o jornalista Kaliel Dorneles, a decisão de Diego Costa em postergar as negociações segue o mesmo modelo adotado por outras peças-chave do elenco, como o técnico Renato Portaluppi e o atacante Yeferson Soteldo, cujas renovações de contrato também devem ser avaliadas somente após o fim da temporada. A postura cautelosa do atleta indica o foco total no desempenho dentro de campo, deixando as decisões para um momento mais adequado.

Renovação em espera e o impacto no elenco

A postura de Diego Costa foi bem recebida pela diretoria gremista, que já vinha adotando uma política de definir o planejamento da temporada de 2025 somente após o encerramento dos compromissos de 2024. O diretor executivo do clube, Antônio Brum, destacou em recente coletiva que decisões importantes, como a possível aposentadoria de Pedro Geromel, só serão tomadas após a conclusão do Brasileirão.

Para Diego Costa, a decisão de adiar a discussão sobre seu futuro é estratégica, considerando o cenário de competição acirrada no ataque tricolor. O jogador vinha sendo um dos destaques do time antes de sofrer a lesão muscular, com 15 jogos disputados, sendo titular em 14 deles, somando 7 gols e 3 assistências na temporada. Mesmo assim, a chegada de novos reforços como Matías Arezo e Martín Braithwaite intensificou a disputa por uma vaga no setor ofensivo.

Lesão e concorrência dificultam situação de Diego Costa

Com a recuperação da lesão, Diego Costa viu seu espaço no elenco gremista se reduzir significativamente. A chegada de Arezo e Braithwaite trouxe um novo dinamismo ao ataque, forçando o veterano a lutar por seu lugar no time titular. A concorrência interna, somada à necessidade de uma decisão consciente sobre o futuro, faz com que o centroavante adote uma postura cautelosa sobre a continuidade de sua carreira no Grêmio.