Alberto Guerra minimiza folga de Renato antes do Grenal e garante: “Tudo certo entre nós”

O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, saiu em defesa de Renato Gaúcho neste sábado (19), após a derrota por 1 a 0 para o Internacional no Gre-Nal 443, no Beira-Rio. O técnico foi alvo de críticas por ter se apresentado somente na terça-feira (15), enquanto os jogadores voltaram aos treinos na segunda-feira (14). Na ocasião, Renato estava de folga no Rio de Janeiro.

“Esse assunto já foi falado pelo vice-presidente e pelo Renato, e está tudo certo internamente entre nós”, garantiu Alberto Guerra em entrevista coletiva após o clássico. A partida representava uma oportunidade crucial para o Grêmio se afastar da zona de rebaixamento e melhorar sua posição na tabela do Campeonato Brasileiro.

O futuro de Renato no comando da equipe também foi assunto abordado pelo presidente, mas Guerra afirmou que qualquer decisão sobre a continuidade do treinador será tomada somente ao fim do Brasileirão. “Isso deixo para vocês (da imprensa) analisarem. Estamos trabalhando todos os dias em busca de vitórias. Sabemos dos erros internos: o presidente erra, o vice erra, o treinador erra, e o jogador erra. Vamos avaliar o futuro no final da temporada”, explicou.

Apesar do clima tenso após a derrota, Guerra reforçou que não teme o rebaixamento. Atualmente, o Grêmio está apenas três pontos acima da zona de rebaixamento, mas o dirigente ressaltou que o foco é se classificar para uma competição sul-americana. “Vamos até o fim com o que temos e buscar sair dessa situação incômoda”, declarou Alberto Guerra.

Impacto da enchente foi fator decisivo, diz Alberto Guerra

O presidente também destacou as dificuldades enfrentadas pelo clube ao longo da temporada, mencionando o impacto da enchente que afastou o Grêmio da Arena por quatro meses. Entre abril e setembro, o time teve que jogar e treinar longe de Porto Alegre, aumentando o desgaste. “Durante esse período, precisamos viajar para locais como Chapecó e Curitiba, quando poderíamos estar jogando aqui”, explicou.

Segundo Guerra, a tragédia climática não é uma desculpa, mas agravou os erros já cometidos. “Tudo o que passamos potencializa ainda mais os erros. Claro que erramos, mas estamos trabalhando para corrigir.”

Sobre a atuação no clássico, o presidente avaliou o desempenho como “razoável”, apesar das críticas externas. “Foi um jogo típico de 0 a 0 ou 1 a 1, decidido por um gol acidental. Tivemos chances, mas não aproveitamos”, lamentou Guerra.Com a sequência do campeonato se aproximando da reta final, o Grêmio precisa reagir para garantir sua permanência na Série A e, quem sabe, conquistar uma vaga internacional. A pressão aumenta, mas, por ora, Renato segue com respaldo da diretoria.