Grêmio em alerta: Guerra comenta pressão contra o Z-4 e destaca trabalho de Renato “Ele é cobrado”

Presidente do Grêmio evita falar sobre reeleição e admite desafios após enchente: “Ganhamos juntos e perdemos juntos”

A luta do Grêmio para se afastar da incômoda zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro segue intensa. Na chegada a Belo Horizonte, onde o Tricolor enfrenta o Cruzeiro nesta quarta-feira, o presidente Alberto Guerra falou sobre os desafios enfrentados pelo clube, incluindo o trabalho do técnico Renato Portaluppi, críticas da torcida e as comparações com o rival Internacional.

Guerra foi direto ao responder sobre a cobrança em cima de Renato, contestado por parte da torcida. “Claro que ele é cobrado, não tenham dúvida. Certas coisas a gente não expõe publicamente. Temos reuniões duas ou três vezes por semana, avaliando cada jogo. Nem sempre concordamos, e isso é normal”, destacou. Segundo ele, qualquer decisão sobre a permanência de Renato será tomada apenas após o Grêmio garantir a pontuação necessária para se planejar para 2025.

Questionado sobre as eleições no Grêmio no próximo ano e a possibilidade de reeleição.

Guerra evitou se aprofundar. “O que pretendemos agora é sair dessa zona incômoda. Qualquer outra medida, seja troca de comissão, de posição na direção ou reeleição, nem passa pela minha cabeça. Estamos focados 24 horas por dia para sair desta situação”, afirmou.

Guerra também comentou a sequência invicta do Internacional no Brasileirão, que levou o rival a ser apontado como candidato ao título, mesmo após ter sofrido com a enchente que também afetou o Grêmio. Ele reconheceu os méritos do Inter, mas apontou dificuldades específicas enfrentadas pelo Tricolor ao longo do ano. “Foi uma combinação de fatores, obviamente com erros nossos. O fato de o Inter ter ido bem não significa que todos consigam se adaptar bem às mesmas circunstâncias”, argumentou.

Por fim, o presidente deixou claro que a prioridade da direção, comissão técnica e elenco é a recuperação do Grêmio no campeonato, enquanto as decisões administrativas ficam para depois.