Grêmio e outros clubes sugerem mudanças drásticas no VAR para a CBF, mas decisão final ainda está em aberto; entenda o que está em jogo.
O debate sobre o uso do VAR no futebol brasileiro ganhou mais um capítulo. Em meio a polêmicas semanais envolvendo a arbitragem, a Comissão Nacional de Clubes — composta por representantes das principais equipes da Série A — apresentou à CBF um pacote de propostas para reformular o protocolo atual. A intenção é clara: dar mais autonomia ao árbitro principal e reduzir a interferência externa, buscando uma arbitragem mais dinâmica e menos contestada.
Segundo o levantamento do portal UOL Esporte, três mudanças estão no centro das discussões. A primeira, e talvez a mais polêmica, sugere que o áudio entre a cabine do VAR e o árbitro de campo seja cortado no momento da revisão na beira do gramado. A proposta é devolver ao juiz central o protagonismo na decisão final, sem pressões ou direcionamentos indiretos. A medida divide opiniões, mas ganha força diante de erros interpretativos que têm gerado desgaste com clubes e torcedores.

Grêmio acompanha de perto discussões e vê proposta com bons olhos
O Grêmio, atento às movimentações nos bastidores, vê com bons olhos as mudanças sugeridas. Dirigentes do clube defendem que o futebol brasileiro precisa urgentemente de um protocolo de arbitragem mais objetivo. Outro ponto levantado pela comissão trata do tempo máximo de checagem: o VAR teria até dois minutos para verificar irregularidades em gols e, se necessário, mais dois para a revisão em campo. Findo esse tempo, o lance seria validado ou mantido como decidido inicialmente. Uma tentativa de evitar paralisações longas e confusas, cada vez mais comuns nas rodadas do Brasileirão.
Por fim, o terceiro ajuste diz respeito à análise de jogadas na origem dos gols. A proposta limita a checagem a apenas 25 segundos anteriores ao momento do gol. A ideia é impedir que faltas ocorridas no início de uma jogada longa — muitas vezes desconectadas da finalização — anulem lances legítimos. O objetivo é manter o ritmo da partida sem comprometer a justiça esportiva. A CBF agora avalia os pedidos. Não há prazo para resposta, mas a pressão institucional cresce a cada rodada.

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