Luis Suárez no Grêmio. Foto: Lucas Uebel

Grêmio e a inspiração celestial da base: “olhei pro céu e pensei no Suárez…”

É fato que o Grêmio sempre teve uma base forte, um celeiro de talentos que abastece o time principal

A jornada de muitos desses garotos é de superação. Viery “Meus pais tinham que sair pra trabalhar. Ou eu ficava sozinho em casa ou pagavam alguém pra cuidar de mim. Um dia, viram que eu precisava de um rumo e me colocaram numa escolinha de futebol”, relembra o zagueiro, mostrando a realidade de quem busca no esporte uma oportunidade de vida. A transição da casa para a pensão e, depois, para o alojamento do clube, apesar da saudade, era movida por um foco inabalável: ser jogador profissional.

Essa dedicação, no entanto, não seria possível sem o suporte do clube. “Eles se preocupam com a nossa vida fora do campo também. Isso me deu força pra continuar”, afirma o defensor, destacando o papel fundamental da instituição em sua formação humana e atlética. Essa preocupação com o bem-estar dos atletas, além da técnica e tática, é um diferencial que cultiva não apenas talentos, mas também cidadãos. E o resultado? A capacidade de encarar os desafios do dia a dia e se inspirar nos ídolos.

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Viery. Foto: Angelo Pieretti

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O legado do Grêmio

A emoção de subir ao time principal é indescritível. “Passa um filme na cabeça. Eu olhei pro céu e pensei no Suárez. Foi um choque. Dividir o vestiário com Geromel e Kannemann é surreal”, comenta o jovem. A experiência de conviver com grandes nomes, que já deixaram sua marca na história do clube, inspira a nova geração. “Quero deixar um legado como eles. Desejo ser essa tatuagem viva que representa o Grêmio.” Essa é a ambição de quem veste a camisa tricolor, a vontade de fazer parte da rica história gremista e de se tornar um símbolo para as futuras gerações de torcedores e atletas.

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Viery. Foto: Lucas Uebel

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