A eleição no Grêmio se aproxima e o cenário político ferve! Conheça os 33 movimentos que moldarão o futuro do clube e quem está na disputa.
Eleições 2026/28: O Xadrez Político do Grêmio Entra em Ebulição
Enquanto a torcida gremista aguarda ansiosamente o retorno do futebol em julho, os bastidores políticos do clube já fervilham intensamente, indicando que a eleição para o triênio 2026/28 promete ser uma das mais disputadas da história recente. O pleito, que começa em setembro com a renovação de 150 cadeiras no Conselho Deliberativo e culmina em novembro com a escolha do novo presidente, já movimenta as peças no tabuleiro tricolor. O atual mandatário, Alberto Guerra, ainda mantém suspense sobre uma possível reeleição, mas a lista de pré-candidatos ao cargo máximo do clube já conta com cinco nomes, aquecendo os debates e as articulações.
As alianças e apoios partidários já começam a gerar reflexos concretos na gestão. Um exemplo disso é o recente apoio do Movimento Grêmio Independente (MGI) ao pré-candidato Marcelo Marques, que resultou em mudanças significativas na diretoria, incluindo a saída de Diego Martignoni das categorias de base. Eduardo Magrisso e Fábio Floriani, que atuam como vice-presidentes na gestão atual, deixaram o MGI, ilustrando a fluidez das relações políticas no clube. A disputa pela presidência do Grêmio se desenrola em várias frentes. Para que os postulantes cheguem ao segundo turno, eles precisam de apoio robusto no Conselho Deliberativo, que conta com 300 membros e 60 suplentes. Com metade dessas cadeiras sendo renovada em 2025, a formação de chapas capazes de ultrapassar a cláusula de barreira de 15% dos votos totais dos associados é crucial. Na eleição de 2022, por exemplo, apenas três das oito nominatas conseguiram eleger conselheiros, mostrando a seletividade do processo.

Os 33 Movimentos que Moldam o Destino Gremista
A complexidade do cenário eleitoral gremista é evidenciada pela existência de pelo menos 33 movimentos políticos atuantes nos bastidores. Cada um com seus ideais, número de conselheiros eleitos e projetos para o futuro do Grêmio, esses grupos são peças-chave na construção das alianças que definirão o próximo presidente. Após a primeira etapa no Conselho, onde as chapas precisam atingir 20% da cláusula de barreira (cerca de 80 votos) para avançar, a eleição se abre para o voto do associado no segundo turno. A intensa movimentação e as conversas em andamento entre esses movimentos – como o “Alma Copeira”, focado em ações comunitárias e com 7 conselheiros, o “Avalanche”, que busca fortalecer a torcida e tem 14 conselheiros, ou o “Forte Tricolor”, com seus 55 conselheiros e homenagens a ídolos – demonstram o vigor democrático e a pluralidade de ideias que permeiam o universo gremista. O “Grêmio Independente”, por exemplo, com 44 conselheiros, e o “Grêmio Unido”, que conta com 18 conselheiros e a figura de Romildo Bolzan Júnior como destaque, são apenas alguns dos atores que buscam influenciar os rumos do clube. A eleição de 2025 promete ser um divisor de águas, e a participação de movimentos como “Mulheres do Grêmio” e “Núcleo das Mulheres Gremistas” indica uma busca por maior representatividade e diversidade na gestão.
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