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Foto: Reprodução

Impasse político no Grêmio teria sido motivo da desistência de Marcelo Marques

A corrida eleitoral do Grêmio ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (27). Marcelo Marques, empresário e liderança do movimento “Grêmio + Democrático”, decidiu retirar sua candidatura à presidência do clube após semanas de desgaste nas negociações internas.

A decisão ocorreu um dia depois de uma reunião tensa na sede da Marquespan, em Gravataí, que contou com a presença de Antônio Dutra Júnior, Décio de Marchi e do advogado Marlon Passos. O encontro tinha como objetivo definir os 180 nomes da chapa que disputaria vagas no Conselho Deliberativo, mas terminou sem acordo.

Dias antes, em 21 de agosto, o presidente Alberto Guerra e o vice de futebol Alexandre Rossato haviam solicitado a inclusão de 15 nomes na lista de Marcelo — prática comum em composições políticas no clube. O bloco acreditava que a chapa teria força para eleger ao menos 120 conselheiros no pleito de setembro, mas integrantes do grupo rejeitaram a proposta, o que abriu uma crise interna.

Além do impasse sobre o Conselho, outras divergências pesaram na escolha de Marcelo Marques. Pressões por indicações em cargos estratégicos e cobranças da torcida por investimentos financeiros em um eventual mandato também influenciaram sua saída. O empresário comunicou oficialmente nesta terça-feira que não seguirá na disputa.

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Foto: Amanda Ferronato e Luis Eduardo Muniz / Grêmio FBPA

O que muda no cenário político do Grêmio

Com a retirada de Marcelo Marques, o quadro eleitoral tricolor se reconfigura e abre espaço para novos alinhamentos nas próximas semanas. O processo, que já vinha sendo marcado por intensas articulações de bastidores, agora ganha ainda mais incerteza a menos de um mês da votação.

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