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A experiência do Grêmio contra o caos: A virada que o empate traz para o Clube

Grêmio, o futebol, muitas vezes, é um jogo de paciência, uma arte de saber esperar o momento certo. No empate por 1 a 1, a estratégia do técnico Mano Menezes ressoou como um mantra, uma máxima que pautou quase todas as ações ofensivas. O resultado, longe de ser um revés, pareceu fazer justiça à abordagem tática. A experiência, essa qualidade que se lapida com o tempo, foi a grande protagonista em campo. Nomes como Noriega e Cuéllar mostraram uma maturidade impressionante, ditando o ritmo, enquanto Marcos Rocha e Carlos Vinícius davam o tom de que a calmaria pode, finalmente, estar a caminho.

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Em uma partida onde os holofotes se voltaram para o goleiro, Volpi se consolidou como um herói improvável. O arqueiro, que já havia feito duas defesas cruciais para manter o Grêmio no jogo, encarnou a frieza de um batedor experiente ao converter um pênalti nos acréscimos, garantindo o ponto para o time. A capacidade de Volpi de resolver a partida em um momento de pressão máxima é uma prova do seu valor e da sua mentalidade de atleta.

Ainda que o sistema defensivo tenha demonstrado uma evolução notável, com a zaga se mostrando mais sólida e organizada, o setor ofensivo se revelou o grande ponto de interrogação. A dificuldade em criar oportunidades foi gritante, um sinal de alerta para Mano Menezes. A fragilidade no ataque, evidenciada pelas atuações de Cristian Olivera, Braithwaite e Pavon, sugere que o time precisa de reforços para o segundo turno. A permanência desses jogadores com as mesmas oportunidades no time titular parece, agora, incerta. A lição que fica é a certeza de que a fé, para o Grêmio, precisa vir acompanhada de uma ofensiva mais eficaz. O caminho é longo, mas o alicerce de um time mais seguro foi construído.

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