Grêmio promete ir à CBF ‘cara a cara’ após pênalti polêmico e prepara dossiê explosivo contra arbitragem

O clima em Porto Alegre é de indignação. A derrota para o Bragantino, no último sábado, deixou o elenco e a direção do Grêmio inconformados com mais um lance controverso envolvendo a arbitragem do Brasileirão. O lateral Marlon foi o centro da polêmica: em finalização de Praxedes, a bola desviou no corpo do jogador e, após revisão do VAR, o árbitro marcou pênalti — decisão que revoltou o grupo tricolor.

Segundo Marlon, a marcação foi absurda. O defensor afirmou que o braço estava junto ao corpo e que a bola teria batido primeiro em seu peito. “O que aconteceu foi uma baixaria. Não há critério algum. Meu braço estava colado, não tive como evitar”, desabafou o atleta ainda na saída de campo.

A delegação gremista deixou o estádio rapidamente para não perder o voo de volta a Porto Alegre, e apenas o diretor de futebol, Guto Peixoto, falou oficialmente. O dirigente foi duro nas críticas e anunciou que o clube voltará a cobrar explicações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre o padrão das arbitragens.

De acordo com Peixoto, o Grêmio já havia se reunido duas vezes com a entidade e pretende reforçar as reclamações. “Vamos novamente à CBF. Queremos equilíbrio nas escalas e punição para erros repetidos. O que pedimos é critério. Não dá mais para aceitar que isso siga acontecendo”, disse o dirigente.

Grêmio prepara dossiê e quer mudanças imediatas

Nos bastidores, o clube gaúcho prepara um dossiê com vídeos, relatórios e análises detalhadas sobre os principais lances polêmicos sofridos na competição. O documento será encaminhado à CBF nas próximas horas. A direção entende que é preciso estabelecer responsabilidade e até discutir o rebaixamento de árbitros com desempenho abaixo do esperado.

O foco do técnico Mano Menezes é manter o grupo concentrado e recuperar o time para a próxima rodada, mas a pressão sobre a arbitragem deve continuar forte ao longo da semana. O sentimento entre torcedores e bastidores é unânime: o Grêmio quer ser ouvido e exige igualdade de tratamento dentro do campeonato.

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