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Grêmio encara pressão do ‘transfer ban’ e vê proposta por atacante como única saída

Crise financeira muda cenário e coloca o clube gaúcho diante de um desfecho bem distante do planejado.


O Grêmio entrou em campo fora das quatro linhas para fechar de vez a situação envolvendo Matías Arezo, mas encontrou um contexto totalmente desfavorável. Sem margem para quitar a pendência com o River Plate-URU, o clube gaúcho buscou uma composição direta com o Peñarol, que observou a fragilidade financeira tricolor e passou a conduzir as conversas em ritmo próprio. O movimento abriu espaço para um cenário de pressão, no qual o time uruguaio se aproveita do momento para discutir valores muito abaixo dos que estavam na mesa antes do transfer ban imposto pela FIFA.

A direção liderada por Alberto Guerra tenta evitar que a negociação gere impacto ainda maior no balanço gremista, mas a falta de poder de barganha deixou o Tricolor vulnerável. O Peñarol, ciente da urgência em resolver o imbróglio, não demonstra interesse em repetir a proposta feita anteriormente e conduz as tratativas com firmeza. Na prática, o Grêmio sabe que dificilmente sairá sem prejuízo — e que qualquer alternativa passa por aceitar números reduzidos para encerrar o caso.

Arezo. Foto: Lucas Uebel

A operação original previa opção de compra estabelecida em 4,5 milhões de euros, valor que hoje gira perto de R$ 26 milhões. Porém, o clube aurinegro já deixou claro que não pretende atingir esse patamar, abrindo caminho para um acerto bem mais modesto. Entre tentativas, frustrações e contas no limite, o Grêmio tenta fechar o ciclo Arezo antes que o problema cresça ainda mais nos bastidores de Mano Menezes.

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Matías Arezo. foto: Guilherme Testa

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