Dirigente solta frase forte e deixa futuro de atacante do Grêmio por um fio

Clube uruguaio mexe no tabuleiro e aumenta a temperatura sobre o destino do jogador, enquanto o Tricolor prepara mudanças profundas.

GREMIO: O clima esquentou. Uma fala vinda do Uruguai abriu uma fresta — larga — no futuro de Kike Olivera. Entre idas e vindas, o Nacional já se posiciona como provável destino do atacante, e a condução do processo ganhou força depois de uma declaração direta do diretor de futebol Flávio Pechermann. Ele não fugiu do assunto, tampouco tentou dourar a pílula. “Temos que sentar com o Grêmio. Ele está jogando o Brasileirão. Porém me parece muito provável que Kike Oliveira termine jogando conosco”, afirmou ao microfone da Rádio Sport890, expondo uma negociação que, até então, corria discreta.

O cenário no Tricolor também empurra o desfecho para o mesmo lado. Kike, sem espaço e cada vez mais distante dos planos de Mano Menezes, surge como a primeira peça da reformulação prevista para 2026 — e não será a última. A engrenagem administrativa do clube já trabalha para enxugar o elenco, enquanto a nova direção toma forma. Não por acaso, a movimentação parece se alinhar ao desejo do jogador, reforçado pela pressão uruguaia. Basta um detalhe cair no lugar para a porta abrir de vez.

Esse ajuste profundo tem explicação: a folha deve despencar quase 40%. Uma redução pesada, de R$ 22 milhões para algo na casa de 13 ou 14 milhões ao mês. E isso significa cortes, escolhas duras e uma lista com cerca de 13 nomes avaliados. Kike apenas inicia a fila. A missão fica no colo do presidente eleito, Odorico Roman, que terá de equilibrar as contas sem perder competitividade — desafio que costuma cobrar seu preço em decisões impopulares, mas inevitáveis.

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