Grêmio Empata contra o São Luiz teve as estreias de Vina, João Pedro e Cuiabano e tiveram diferentes análises do treinador
Renato deixou claro que o empate em 0 a 0 com o São Luiz foi usado para testes. O treinador preservou os titulares da viagem para Ijuí, completou o grupo com jovens do sub-20 e, mas aprovou as estreias de João Pedro, Vina e Cuiabano, embora atrapalhados por desentrosamento, falta de ritmo e experiência. Há uma clara margem para crescimento do trio.
Vina foi o grande nome entre os estreantes da tarde. Cobiçado há bastante tempo pelo Grêmio, o meia-atacante foi titular contra o São Luiz e jogou na faixa central do gramado. E foi Vina quem teve as melhores oportunidades da partida. Foram quatro finalizações em menos de 15 minutos.
O jogador assumiu as cobranças de bola parada e pisou na área para finalizar. Em algumas chances foi parado pelo goleiro adversário, mas em uma delas foi atrapalhado pela ansiedade de balançar a rede logo na estreia. Aos 13 minutos a bola se apresentou após rebote do goleiro, mas Vina mandou muito forte, por cima do gol.
Neste ano, Vina tinha jogado apenas três vezes com a camisa do Ceará. Desde o dia 28 de janeiro não atuava. Para Renato, o jogador também pode acrescentar mais, assim como o lateral, e o fato de entrarem em uma equipe desentrosada atrapalharam o desempenho de ambos.
– Vina pode acrescentar bastante. A ultima partida dele foi dia 28. Agora vai se entrosando, conhecendo melhor os companheiros. Ele entrou numa equipe desfigurada. Foi bem. Mas os dois (Vina e João Pedro) podem acrescentar mais – pontuou o treinador.
João Pedro volta e joga mais que o esperado – O lateral-direito João Pedro voltou a jogar por uma partida oficial depois de 235 dias. A última vez que havia entrado em campo havia sido dia 28 de junho do ano passado, com a camisa do Corinthians. Naquela oportunidade entrou no segundo tempo do duelo com o Boca Juniors pela Libertadores.
Pouco exigido lá atrás, João fez partida segura enquanto teve condições de ficar em campo. Anunciado no dia 13 de janeiro, o lateral levou mais de um mês até estrear. Aos 39 minutos do segundo tempo, foi substituído e, segundo ele, até se se surpreendeu positivamente com sua atuação.
– Quando eu saí perguntei quantos minutos deu, porque eu sabia que seria mais difícil pra mim. Superou minhas expectativas, acredito que foi bom – disse João Pedro.
Com a lesão muscular de Fábio na coxa direita, o atleta é cotado para receber mais oportunidades, principalmente nos jogos mais pesados. No dia 1º de março o Grêmio encara o Campinense em jogo eliminatório da primeira rodada da Copa do Brasil. Dia 5, há o primeiro Gre-Nal de 2023.
Renato acredita que João Pedro pode render ainda mais. Para o comandante, o jogador sentiu a falta de ritmo, mas vê que é algo que irá readquirir naturalmente.
– O João Pedro está há muito tempo sem jogar. Estamos tendo todo cuidado com ele. Esperamos 45 dias para ele entrar em campo e agora é ritmo de jogo. O ritmo ele readquire jogando. Estava pronto para essa partida. No final estava desgastado e resolvi trocá-lo – analisou o treinador.
Jovem lateral foi sacado no intervalo –
Em comparação com os dois, Cuiabano foi quem teve menos amostragem. O lateral esquerdo de 20 anos fez sua estreia como profissional do Grêmi, mas atuou apenas durante o primeiro tempo, pois foi sacado no intervalo para o ingresso de Diogo Barbosa.
O garoto é cria das categorias de base e nesta temporada passou a fazer parte definitivamente da equipe principal. O jovem também não comprometeu e, aos 33 minutos da primeira etapa, criou uma chance de perigo com um arremate de fora da área e exigiu boa defesa de Pablo.
Além disso, Cuiabano também levou cartão amarelo, o que influenciou na sua substituição, segundo Renato. Além disso, o técnico afirmou que sua falta de experiência o fez não aproveitar algumas chances dentro do jogo.
– O garoto saiu, em primeiro lugar, porque estava com amarelo e o forte do adversário era no lado dele. E segundo pela inexperiência dele. Ele não estava aproveitando os espaços que o adversário estava dando lá na frente – avaliou.
A partir dos próximos jogos, a tendência é que a “espinha dorsal” do time titular seja mantida. Nos jogos mais importantes, como Copa do Brasil e clássico, tendência de força máxima.
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