O Grêmio está avaliando o retorno aos treinamentos e jogos, visando a sequência da temporada 2024. Devido ao desastre natural no Rio Grande do Sul, os clubes gaúchos interromperam suas atividades desde o início do mês.

A diretoria gremista está buscando alternativas nos bastidores. Uma possibilidade é utilizar a estrutura do Corinthians. Outra opção considerada é o Estádio Couto Pereira, do Coritiba. Em entrevista à Rádio Guaíba, o vice-presidente Eduardo Magrisso detalhou a situação.
“A condição do Estado não permite que a gente exija das autoridades as condições para um jogo de futebol. Não é o momento de ter jogo de futebol no Rio Grande do Sul. A comissão técnica vai escolher o lugar que nos traga o menor prejuízo”, afirmou.

Conmebol pressiona o Grêmio
Segundo Magrisso, o Grêmio quer viabilizar o retorno das atividades principalmente devido à pressão da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
“O Grêmio é obrigado a voltar a jogar por imposição da Conmebol. Temos que operacionalizar a volta com o mínimo prejuízo desportivo”, disse. O Grêmio já teve dois jogos adiados, mas a partida contra o The Strongest, marcada para o dia 29, com mando gaúcho, segue confirmada.

“A Conmebol tem sido sensível aos nossos pedidos, mas eles têm compromissos, contratos de publicidade, e em breve tem a Copa América, então não há muita flexibilidade”, acrescentou Magrisso, que alertou para o desequilíbrio técnico causado pelo período sem atividades para os times gaúchos.
“O desequilíbrio técnico que está se avizinhando é brutal. Os outros clubes estão sensíveis a isso. Faltam alguns clubes ainda. Se a solidariedade não é motivo suficiente para parar o campeonato, o equilíbrio técnico deveria ser decisivo”, completou.

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