Sua principal característica era a força física e sua intimidade com o gol adversário. Alcindo é o maior artilheiro da história do Grêmio, com 230 gols ao todo, e o segundo maior goleador do clube na história dos Grenais com 12 gols , ficando atrás somente de Luiz Carvalho, que marcou 15 vezes no clássico.
O ex-centroavante morava em Porto Alegre-RS, onde trabalhava na revelação de jogadores. Teve também residência em Pinhal-RS, a 500 Km de Porto Alegre, onde trabalhou como coordenador de esportes da prefeitura local. Ele também já foi técnico do Passo Fundo (RS).
Atacante oportunista, Alcindo se tornou o maior artilheiro da história do Grêmio, onde atuou de 1964 a 1971 e em 1977, além de ser o maior artilheiro do Grenal nos últimos 40 anos. Foi penta-campeão gaúcho: 1964/65/66/67 e 1968. Em 1977, já no final de carreira, conseguiu mais um título estadual.
Em 1972, Alcindo se transferiu para o Santos, convidado por Carlos Alberto Torres e atraído por jogar com Pelé. Em 1973, Alcindo foi jogar no Jalisco, do México, a convite do treinador Mauro Ramos. Ainda no México, se transferiu para o América. Nesse país, teve seu filho, Juan Carlos, nascido na Cidade do México
Seleção Brasileira
Com a Seleção Brasileira participou da Copa do Mundo de 1966. Pelo escrete Canarinho, fez sete jogos, com quatro vitórias, dois empates e uma derrota. Marcou um gol. Sua companhia de ataque foi Tostão.
Alcindo foi um dos 47 jogadores convocados, pelo técnico Vicente Feola, para o período de treinamento que visava conquistar a Copa da Inglaterra e, consequentemente, o tricampeonato mundial de futebol. Infelizmente deu tudo errado.
Os 47 jogadores convocados, devido a forte pressão dos dirigentes dos clubes, para o período de treinamento em Serra Negra-SP e Caxambu-MG como preparação para a Copa de 66, na Inglaterra, foram: Fábio – São Paulo, Gylmar – Santos, Manga – Botafogo, Ubirajara Mota – Bangu e Valdir – Palmeiras (goleiros); Carlos Alberto Torres – Santos, Djalma Santos – Palmeiras, Fidélis – Bangu, Murilo – Flamengo, Édson Cegonha – Corinthians, Paulo Henrique – Flamengo e Rildo – Botafogo (laterais); Altair – Fluminense, Bellini – São Paulo, Brito – Vasco, Ditão – Flamengo, Djalma Dias – Palmeiras, Fontana – Vasco, Leônidas – América/RJ, Orlando Peçanha – Santos e Roberto Dias – São Paulo (zagueiros); Denílson – Fluminense, Dino Sani – Corinthians, Dudu – Palmeiras, Edu – Santos, Fefeu – São Paulo, Gérson – Botafogo, Lima – Santos, Oldair – Vasco e Zito – Santos (apoiadores); Alcindo – Grêmio, Amarildo – Milan, Célio – Vasco, Flávio – Corinthians, Garrincha – Corinthians, Ivair – Portuguesa de Desportos, Jair da Costa – Inter de Milão, Jairzinho – Botafogo, Nado-Náutico, Parada – Botafogo, Paraná – São Paulo, Paulo Borges – Bangu, Pelé – Santos, Servílio – Palmeiras, Rinaldo – Palmeiras, Silva – Flamengo e Tostão – Cruzeiro
Dos 47 convocados por Vicente Feola, para esse infeliz período de treinamentos, acabaram viajando para a Inglaterra os seguintes 22 “sobreviventes”: Gylmar e Manga (goleiros); Djalma Santos, Fidélis, Paulo Henrique e Rildo (laterais); Bellini, Altair, Brito e Orlando Peçanha (zagueiros); Denílson, Lima, Gérson e Zito (apoiadores); Garrincha, Edu, Alcindo, Pelé, Jairzinho, Silva, Tostão e Paraná (atacantes).
Aposentadoria
Encerrou sua carreira profissional consagrado como um dos maiores ídolos da história do Grêmio. Após a saída do Grêmio, ainda atuou pela Francana em 1979, seu último clube.
Títulos pelo Grêmio:
Campeonato Gaúcho de Futebol 1964
Campeonato Citadino de Porto Alegre 1964
Campeonato Gaúcho de Futebol 1965
Campeonato Citadino de Porto Alegre 1965
Campeonato Gaúcho de Futebol 1966
Campeonato Gaúcho de Futebol 1967
Campeonato Gaúcho de Futebol 1968
Campeonato Gaúcho de Futebol 1977
Morte
Faleceu no hospital São Lucas da PUC de Porto Alegre, em 27 de agosto de 2016, por complicações da diabetes, deixando um enorme legado de persistência e acreditar em seu potencial
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