Vina comemora sequência como titular do Grêmio: “Início de uma bela história”
Mais recente contratação do Tricolor já participou de sete jogos e foi decisivo no Gre-Nal
Em quase dois meses de Grêmio, Vina já está se tornando uma figura importante no time titular de Renato Portaluppi. Contratado para ser uma alternativa entre os meias-atacantes, ele conquistou seu espaço logo de cara na ponta esquerda e proporcionou ao Tricolor uma nova maneira de desenvolver suas jogadas de ataque. A rápida adaptação lhe causou surpresa, porém só confirmou o que era seu objetivo na chegada à Arena.
— Temos que estar sempre preparados. Achava que poderia demorar um pouco mais a ter sequência, mas vim com essa mentalidade de poder aproveitar essa oportunidade, algo que falei muito na minha apresentação. Cada vez me sinto mais maduro, mais preparado para as oportunidades na minha carreira — destacou o camisa 11 gremista, que creditou a fácil aclimatação ao ambiente sustentado pela comissão técnica e jogadores mais experientes:
— O Renato sabe lidar bem com o grupo. E cito muito Geromel e Kannemann. Quando falo com eles, me deixam à vontade, querem que me sinta em casa. Também cheguei e tive chance de jogar, mostrar trabalho. Não tive processo físico, até porque tinha feito pré-temporada e jogado no Ceará. E quando você começa a jogar e as coisas a darem certo, tudo flui para o bem.
Renato Portaluppi teve grande influência na chegada de Vina ao Grêmio. Em sua chegada, o meia-atacante de 31 anos fez questão de destacar que planejava um dia poder trabalhar com o ídolo gremista por dois motivos: a capacidade de gestão do grupo de jogadores e o estilo de jogo ofensivo.
A experiência na prática tem sido positiva e começou logo na chegada ao CT Luiz Carvalho, quando o brincou: “contra mim era um leão, quero ver agora”. O animal, aliás, é uma representação de como Vina se define. Na pele, cinco registrados: ele, esposa e os três filhos.
— É um cara que sabe o que representa para o
para o Grêmio. E as brincadeiras existem sempre. Na minha chegada ele falou do leão. Volta e meia ele fala “se você fizer uma porcentagem do que fiz aqui, já está bom”. São questões que deixam o ambiente mais leve. Mas, óbvio, quando tem de falar sério, ele fala. O grupo conhece e sabe lidar — disse Vina, embora ainda não considere estar sendo o “leão” que Portaluppi espera:
— Está cedo para falar, mas tenho certeza que é o início de uma bela história no Grêmio. Costumo falar que você fica eternizado ganhando títulos. Esse ano vamos buscar tudo que vamos disputar.
Natural de Curitiba, o paranaense Vina já rodou o país jogando futebol. O Rio Grande do Sul, por exemplo, é um dos nove estados que jogou. Além do Paraná, esteve em Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará. Após três anos morando em Fortaleza, o meia-atacante gremista agora busca adaptação a Porto Alegre.
— Gosto de ser mais caseiro. Mas, na região onde estou morando, estou tentando explorar. É uma cidade boa e lembra minha Curitiba. Está chegando o frio, vou sentir um pouquinho, até porque já estava bem adaptado ao Nordeste. Lá, só calor. O frio é chuva, e eu digo que é chuva de fogo: chove e esquenta ainda mais.
Além das questões futebolísticas, o amadurecimento de Vina também envolve aspectos familiares. O fato de retornar ao sul proporciona que o jogador fique perto dos pais, que vivem em Curitiba, e estão sempre em Porto Alegre. Além do filho, que têm o rosto dos pais tatuado nas costas, eles também visitam os leõezinhos:
— Tenho uma tatuagem nas costas com o rosto do meu pai e da minha mãe. Embaixo tem um leão, uma leoa e os leõezinhos, que significa eu, minha esposa e meus filhos.
Contratado no início de fevereiro, Vina já fez sete partidas pelo Grêmio e marcou dois gols — contra Inter e Novo Hamburgo.
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