Grêmio: ” Vou sim nas folgas” Renato eterno camisa 7 diz sim que pode voltar ao Rio nas folgas

foto reprodução coletiva

Grêmio acha normal a folga do treinador.


Grêmio entende que Folga é de direito:

As viagens ao Rio de Janeiro em momentos de folga no Grêmio devem continuar para o técnico Renato Portaluppi. Pelo menos essa é a promessa do treinador.

De acordo com Renato, em entrevista concedida ao site “O Globo Esportes”, não há maiores problemas em suas idas à capital carioca, e portanto, ele seguirá fazendo esse roteiro para estar perto da família e amigos. O treinador ainda fez um comparativo com outros técnicos, que impõem multas rescisórias milionárias e tiram dinheiro dos clubes.

As idas ao Rio de Janeiro são costumeiras na rotina do técnico Renato Portaluppi na ausência de trabalhos no Grêmio, em Porto Alegre, mas acabam gerando polêmica, já que muitos avaliam que as folgas são excessivas.

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Grêmio vê como normal a folga:

Fotos / AgNews )

“Fui (ao Rio de Janeiro) uma vez, na folga, não atrapalha, vou continuar indo. Eu costumo perguntar: vocês preferem que tenha folga pra ir de vez em quando e não tenha multa no contrato, ou preferem R$ 5 milhões de multa e que eu não vá?“, disse Renato.

Renato aposta em 50 mil torcedores na Arena para final do Gauchão
Dentro de campo, a ordem no Grêmio é de trabalho para a final do Campeonato Gaúcho, que acontece neste sábado, na Arena. O técnico Renato Portaluppi exaltou a força do time com a torcida ao seu lado e afirmou que espera ver 50 mil torcedores no estádio na grande decisão.

Grêmio projeta ano de sucesso com Renato:

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“Na semifinal nós perdemos o primeiro jogo. Tivemos de reverter e fomos para os pênaltis. Agora está tudo igual. Vai ser na Arena, com um gramado melhor. Com 50 mil pessoas a nosso favor. As coisas vão ser diferentes. A vantagem seria se tivéssemos a possibilidade (de jogar) por dois resultados iguais. Merecíamos ter, mas não temos. Agora vamos jogar para 50 mil pessoas”, projetou Renato.

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Folga após goleada :

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O Grêmio atropelou o Novo Hamburgo por 6 a 1, na Arena, na última sexta-feira 24/02, pela 9ª rodada do Campeonato Gaúcho. Apesar da goleada do Imortal, o foco da noite esteve no técnico Renato Gaúcho, que passou a semana no Rio de Janeiro, ficou um dia a mais e não deu treino às vésperas do duelo pelo Estadual.

Logo após a partida, na coletiva de imprensa, Renato brincou com os repórteres e questionou se ninguém o perguntaria a respeito de sua ausência nos treinamentos da semana. Quem explicou o fato foi Paulo Caleffi, vice-presidente de futebol do clube.

“Ele ia passar um período com a família. O treino que teríamos seria físico. E não havia tempo hábil para ele retornar, mesmo com a mudança da data do jogo. Não é nada prejudicial. O torcedor deve estar feliz com o resultado”, explicou o dirigente.

As atividades antes do duelo contra o Novo Hamburgo foram comandadas com portas fechadas por Alexandre Mendes, auxiliar de Renato Gaúcho.

Invicto no Campeonato Gaúcho, o Grêmio é líder isolado da competição com 25 pontos em nove partidas, campanha que garante matematicamente a primeira colocação do Imortal no Estadual.

Após o compromisso diante do Novo Hamburgo, o Grêmio voltou as atenções para a Copa do Brasil. A equipe estreio na competição nacional no próximo dia 1° de março, diante do Campinense, em Brasília, às 20h.


Foto: Lucas Uebel

As polêmicas de Renato no Grêmio !

“Futebol é como andar de bicicleta”
Apenas alguns meses depois de chegar à Arena, Renato levou o Grêmio ao título da Copa do Brasil. Foi a oportunidade perfeita para devolver as críticas feitas de que ele não era um técnico atualizado com os conceitos trabalhados na Europa.

— Quem precisa aprender tem que estudar, ir para a Europa. Quem não precisa, pode tirar as férias na praia. Agora eu pergunto às pessoas que criticaram, que falaram que estavam trazendo um treinador que jogava futevôlei na praia: ‘E aí?’ Quem sabe, sabe. Quem não sabe, vai estudar. Futebol é como andar de bicicleta: nunca desaprende.

“Nana, neném”
Em 2017, no ano da conquista da terceira Libertadores gremista, ainda na fase de grupos, o Grêmio abriu 3 a 0 contra o Deportes Iquique, na Arena. No segundo tempo, porém, quase viu o time chileno empatar. A partida acabou 3 a 2 para o Tricolor. Na coletiva, para explicar o resultado, Renato falou que o seu time havia “tirado um soninho”.

— O problema foi o “nana neném” do segundo tempo. O problema foi o sono que deu no nosso time. Tenho que falar com meu grupo. Espero que eles durmam hoje bastante para conversar com eles acordados —disse à época.

“É mais fácil o mar secar”
Em 2018, depois de usar o time de transição nas primeiras rodadas do Gauchão, o Grêmio figurava na zona de rebaixamento. Questionado se temia uma queda para a segunda divisão estadual, o comandante gremista disparou:

— É mais fácil o mar secar. Risco tem até quando se joga na loto. O Grêmio classificará. Infelizmente, este é o preço que se paga por ganhar a Libertadores e disputar o Mundial — sentenciou o treinador que, de fato, comemoraria o título ao final do torneio.

Stevie Wonder no VAR
A eliminação para o River Plate, nas semifinais da Libertadores de 2018, foi muito dolorida para o torcedor gremista. Com um pênalti cometido por Bressan, o time acabou derrotado de virada dentro de casa e deu adeus ao sonho do tetra da América. Porém, a irritação do treinador foi com o fato de o VAR não ter assinalado mão no primeiro gol argentino.

— O Grêmio foi roubado. O Grêmio foi desclassificado pelo cara do VAR. Será que era o Stevie Wonder que estava lá na cabine? — esbravejou o técnico, fazendo referência ao músico americano que é deficiente visual.

“Tem dia que é noite”
A frase foi até mesmo repetida no Chile, após a derrota para a Universidad Católica, na última quarta-feira (16). Mas ela foi proferida pela primeira vez após quando o Grêmio foi vencido pelo Libertad, em plena Arena, na Libertadores do ano passado.

— Tem dia que é noite. Infelizmente, hoje não tivemos uma grande atuação. Não conseguimos furar o bloqueio do adversário. Tivemos bons e maus momentos durante a partida — falou o técnico.

“Cavalo paraguaio”
Em 2020, a língua afiada de Renato voltou a funcionar quando o time se preparava para disputar o título gaúcho com o Caxias. Porém, a equipe vinha mal no Brasileirão, beirando a zona de rebaixamento, enquanto o rival Inter liderava a tabela. Perguntado sobre a distância na pontuação, ele soltou:

— O Grêmio vai muito bem, obrigado, no Brasileiro. Estou cheio de ver cavalos paraguaios por aí, todo ano a mesma coisa. Quero ver a reta final, na chegada. Agora não estou preocupado — declarou — De cavalo paraguaio, estou cheio. Daqui a 10 rodadas vamos ver quem é quem. O meu grupo vai brigar pelo título, pode escrever. Disso não tenho dúvidas. Querem criticar com quatro ou cinco rodadas, é o direito de vocês. Pela 15ª, 16ª rodada, voltamos a conversar.

“Crise de excesso de títulos”
Também neste ano, uma outra frase de Renato ganhou destaque nacional. Após o empate por 1 a 1 com o Atlético-GO, em Goiânia, o treinador foi questionado sobre a sequência sem vitórias na competição nacional e rebateu, alegando que a imprensa tentava criar uma crise no vestiário gremista:

— Toda equipe, no mundo todo, tem aquela “fasezinha” onde fica quatro ou cinco jogos sem vencer. Mas eu estou tranquilo. Semana passada ganhamos mais um título. Muita gente já está falando algumas besteiras, mas no Grêmio não existe crise. Aliás, existe, sim. Crise de excesso de títulos.