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Grêmio e o desastre da gestão Alberto Guerra: Por que a torcida desconfia dos reforços do atual presidente

Depois do desempenho pífio do Grêmio no Brasileirão, você, torcedor, ainda acredita em uma virada e na evolução do time?
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A Cegueira Seletiva do Grêmio: Por Que a Torcida Desconfia dos Reforços de Guerra

Por Weslley Monteiro:

Grêmio e a recente declaração do presidente Alberto Guerra sobre a necessidade de “encorpar” o elenco gremista, embora soe como música para os ouvidos do torcedor, carrega um peso considerável de desconfiança. É que, para quem acompanha de perto, o padrão de contratações desta gestão já é conhecido e, francamente, preocupante. Quantas vezes vimos chegar jogadores de times do interior em fases questionáveis, ou atletas que simplesmente não vingaram em outras grandes equipes? O caso Cuéllar é um retrato cruel dessa realidade: contratado a peso de ouro, o volante mal pisou em campo, vive mais no departamento médico do que nos gramados e ainda não entregou o futebol esperado. Isso sem falar na famigerada “novela” Caíque, do Juventude. O Grêmio perdeu 30 dias preciosos de uma janela de transferências, que deveria ser estratégica, para tentar contratar um jogador que, uma pesquisa básica, revelaria estar em recuperação de uma lesão séria, algo que o próprio departamento médico tricolor “descobriu” tarde demais. É frustrante ver uma gestão perder tempo e oportunidades por aparente falta de planejamento e pesquisa.

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Alberto Guerra. Foto Reprodução

O Grêmio Ignora o Óbvio: De Grohe à Beira do Abismo na Sul-Americana

A cereja do bolo dessa gestão, no entanto, veio com a absurda recusa em repatriar o multicampeão Marcelo Grohe. O goleiro, ídolo indiscutível, livre no mercado e com a vontade declarada de voltar para casa, foi sumariamente descartado pela direção. O argumento? “Estamos satisfeitos com nossos nomes para esta posição”, nas palavras do vice de futebol Alexandre Rossato. É preciso ter uma coragem hercúlea para ignorar as falhas constantes de Tiago Volpi e a clamorosa oportunidade de trazer um goleiro que, além de ser um dos maiores da história do clube, faria a diferença. Essa deficiência em enxergar os problemas evidentes, e mais ainda, em não agir para corrigi-los, é o que leva a torcida à beira da loucura. A situação na Sul-Americana é um espelho disso: o time está praticamente eliminado, dependendo de um milagre.

Quando Alberto Guerra fala em reforços, a impressão é que ele apenas valida o que a torcida já sabe e sente na pele, mas sem a devida ação. Parece que a gestão só perceberá a gravidade da situação quando o clube estiver novamente na Série B. Para alívio geral, os dias dessa gestão estão contados. A eleição presidencial no final do ano surge como uma luz no fim do túnel. A esperança de que um novo líder, como Marcelo Marques, possa guiar o Imortal de volta aos dias de glória é o que move essa torcida apaixonada, que, mesmo na fase ruim, jamais abandona a camisa tricolor. Afinal, somos gremistas, somos imortais, e a fé nos dias de grandeza ainda pulsa forte.

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