Opinião: Repetir 2007 em 2024 !

Opinião por Patricia Souza

Caros amigos, aqueles que vivenciaram a geração da Batalha dos Aflitos sabem perfeitamente o que estou prestes a compartilhar. Vamos relembrar alguns acontecimentos marcantes de 2005, quando o Grêmio venceu o Náutico em um dos jogos mais emocionantes da história do futebol. Não é à toa que esse épico virou livro e filme, e essa lenda dificilmente será esquecida.

Na volta à Série A do Brasileirão em 2006, lembro-me que o Grêmio era, de fato, um time modesto. Não contávamos com um ídolo no comando técnico nem com uma estrela mundial vestindo a camisa nove. Muito pelo contrário, o Grêmio optou por investir em apostas e jovens promessas, algo que ainda faz parte de sua tradição. Com um elenco modesto, porém altamente determinado, conquistamos a terceira colocação e uma vaga na Copa Libertadores de 2007.

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Escolhido como o “azarão” entre os clubes brasileiros, o Grêmio embarcou na Libertadores de 2007 apenas com o apoio inabalável de sua torcida. Apesar de não contarmos com grandes nomes, o mais famoso era talvez Rolando Schiavi, ex-zagueiro e ídolo do Boca Juniors, que se tornou nosso adversário na final. Mesmo com um Diego Souza ainda desconhecido, o Grêmio enfrentou grandes batalhas na Libertadores, protagonizando viradas épicas. No entanto, a final contra o Boca Juniors foi melancólica, com Juan Román Riquelme exibindo o belo futebol que Deus lhe deu, infelizmente para nós.

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Em 2023, o Grêmio possui um elenco mais forte do que em 2006 e 2007, com Luis Suárez superando todos os atacantes que vestiram nossa camisa de 2005 a 2022 somados. Temos talentosos jogadores, ídolos na zaga e, claro, o treinador Renato Portaluppi.

O Grêmio precisa refletir internamente e perceber que alguns ajustes são necessários. Retornar à Copa Libertadores não é apenas um destino desejado, é uma obrigação. Devemos aprender com as noites frias que enfrentamos em 2022 para transformá-las em lições valiosas para as futuras noites de glória na Copa.

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