Foto: divulgação

Alberto Guerra em suas redes sociais publica uma ‘carta aberta’ expondo situação financeira do Grêmio

Presidente abre o jogo sobre dívidas, propostas milionárias e pressões externas em meio ao ano mais inflacionado do futebol brasileiro.


O presidente Alberto Guerra decidiu falar diretamente ao torcedor e entregou uma radiografia completa do cenário financeiro do Grêmio. Ele lembrou que, em 2022, a dívida era menor, mas o clube tinha poucos jogadores valorizados. Em 2025, com o mercado inflado por SAFs e casas de aposta, o passivo subiu, mas o elenco ganhou peso. Segundo ele, o salto de aproximadamente R$ 220 milhões na dívida tem explicação: R$ 63 milhões foram fruto de um empréstimo de Marcelo Marques, que será quitado em parcelas anuais de R$ 1 milhão pelos próximos 63 anos. “É o tipo de ajuda que não se pode recusar”, mencionou o dirigente.

Guerra confirmou que ainda há mais de R$ 120 milhões pendentes com outros clubes, mas sustentou que a montagem do time elevou o patamar competitivo e despertou interesse no mercado. Ele citou ofertas rejeitadas para manter a espinha dorsal: 15 milhões de euros por Mec, 5 milhões de euros por Gustavo Martins, 6 milhões de euros por Cristaldo, 8 milhões de euros por Alysson e 7 milhões de dólares por Wagner Leonardo. Para ele, vender agora seria abrir mão de um ciclo que pode render mais dentro de campo. E, caso a situação exigisse, bastaria negociar alguns atletas para reorganizar as contas — ainda assim, convicto de que deixaria uma equipe mais forte do que recebeu.

Alberto Guerra em suas redes sociais publica uma 'carta aberta' expondo situação financeira do Grêmio
Foto: reprodução – Alberto Guerra

O dirigente também destacou que o clube saltou de 57 mil sócios ao fim da Série B para mais de 103 mil adimplentes, com o faturamento praticamente dobrando no período. Em meio às críticas, pediu atenção à origem das informações que circulam nas redes e disparou contra quem, segundo ele, age sem ética: chamou alguns detratores de “cornetinha recalcado”, “filhos de chocadeiras” e “irmãos metralhas”. Ao encerrar a carta, garantiu que sua passagem pelo clube terminará com o Grêmio em situação superior à que encontrou — dentro e fora do campo, agora sob o comando técnico de Mano Menezes.

Alberto Guerra em suas redes sociais publica uma 'carta aberta' expondo situação financeira do Grêmio
Foto: Amanda Ferronato e Luis Eduardo Muniz / Grêmio FBPA – Alberto Guerra

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