Alberto Guerra acerta último reforço no comando do Grêmio: “36 anos”

A confirmação da permanência de Edenilson para 2026 no Grêmio caiu como um recado direto da direção. Nada de suspense: Alberto Guerra colocou na mesa a versão oficial, ao cravar que o meio-campista já tinha tudo alinhado com o Grêmio muito antes da eleição. O dirigente reforçou que o atleta, prestes a completar 36 anos, seguiu no clube porque entregou números, aceitou reduzir salário e mantém bom trânsito no vestiário. “O custo benefício dele é favorável ao Grêmio”, afirmou, deixando claro que o acordo não seria revisto.

A resistência de parte da torcida não impediu a renovação. O volante, contestado desde o início da temporada, acumulou participações consistentes — foram 49 jogos, sete assistências e cinco gols, desempenho que o colocou entre os jogadores mais influentes do elenco. Alberto Guerra reforçou ainda que, caso o atleta mude de ideia lá na frente, o clube não terá dificuldade em encontrar uma solução. “Ele ajuda. Não será o craque do time… mas contribui bastante no dia a dia”, disse o presidente, defendendo o papel do veterano no ciclo tricolor.

Com Arthur e Dodi suspensos, Mano Menezes deve recorrer a Edenilson ao lado de Cuéllar na rodada final contra o Sport. A escolha não surpreende quem acompanha o ambiente interno: experiência, entrega e leitura de jogo pesam quando o time precisa de firmeza no meio. E se a temporada termina com turbulências e questionamentos, a próxima já começa com uma certeza — Edenilson seguirá carregando parte do setor que Mano tenta reorganizar peça por peça.

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