Reunião de Alberto Guerra com dirigentes do Grêmio aumenta pressão pela demissão de Renato Gaúcho

O ambiente no Grêmio está longe de ser tranquilo após mais um revés no clássico Gre-Nal. No último sábado (19), o Tricolor foi derrotado por 1 a 0 pelo Internacional, no Beira-Rio, em confronto válido pela 30ª rodada do Brasileirão Betano. Com essa nova derrota – a terceira do Grêmio contra o maior rival em 2024 – aumentou a insatisfação interna com o trabalho de Renato Gaúcho, colocando em risco sua permanência no comando do time.

Além do impacto da derrota, o relacionamento de Renato com os jogadores também é motivo de preocupação. Fontes de dentro do clube indicam que parte do elenco não está satisfeita com a postura do treinador, gerando desconforto e minando o ambiente no vestiário. Embora Renato tenha contrato até dezembro de 2024, a pressão para uma troca imediata de comando é cada vez maior.

Alberto Guerra sob pressão

O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, está no centro da polêmica. Conforme revelado pelo jornalista Leonardo Muller em seu canal no YouTube, reuniões frequentes têm acontecido nos bastidores, com dirigentes e pessoas próximas ao clube pedindo a saída de Renato. A paciência com o técnico, que já estava por um fio, se esgotou após a derrota no clássico. “Nunca Renato esteve tão enfraquecido dentro do Grêmio”, afirmou Muller, reforçando que a mudança de treinador está em pauta.

Mesmo com a pressão crescente, Guerra ainda faz mistério sobre a decisão. Questionado após o jogo, o presidente preferiu não confirmar se o técnico será demitido, alimentando rumores sobre o futuro do treinador. Por outro lado, especulações indicam que Renato já avalia outras propostas para 2025. O técnico teria pedido um salário de R$ 1,5 milhão mensais para interessados em seus serviços e foi cogitado como possível nome para assumir o Santos.

Com a temporada entrando na reta final, o Grêmio precisa reagir rápido para não comprometer seus objetivos no Brasileirão. A pressão da torcida e dos bastidores torna o cenário ainda mais delicado para Renato e Alberto Guerra. Resta saber se o presidente cederá às exigências por uma mudança ou se confiará no comandante até o fim do ano. A definição pode acontecer a qualquer momento.