Grêmio vive dias de tensão nos bastidores. Entenda por que a diretoria resiste à pressão da torcida e teme repetir erros de outros clubes.

A pressão é avassaladora. Nas arquibancadas, nas redes sociais, nas mesas de bar: o nome de Gustavo Quinteros virou sinônimo de insatisfação no Grêmio. O desempenho em campo não empolga e a torcida, acostumada a vibrar por grandes campanhas, pede a saída do treinador a plenos pulmões. Mas, contra a maré, Alberto Guerra insiste em manter o comandante no cargo. Por quê?

Nos bastidores, a explicação ganha corpo: o Grêmio observa com atenção a novela vivida pelo Santos. O clube paulista demitiu Pedro Caixinha acreditando que a solução estaria logo ali, esperando. A realidade, no entanto, foi dura — nomes como Dorival Júnior, Tite e Luís Castro recusaram o convite sem titubear. A escassez de técnicos disponíveis e interessados ​​deixou o Peixe ainda mais exposto e enfraquecido. Esse é o fantasma que ronda a Arena.

Além disso, fontes próximas à diretoria gremista indicam um medo real de que a troca no comando agrave ainda mais a situação. Dorival e Tite, nomes que qualquer clube gostaria de ter, deixaram claro que preferem não assumir novos projetos agora. Luís Castro, atualmente no Al-Nassr, já comunicou que não volta ao Brasil tão cedo. A escassez de opções faz Guerra hesitar, mesmo com o clima pesando a cada rodada.

Grêmio teme repetir o drama do Santos

A indecisão toma conta dos bastidores. A estratégia parece ser suportar a pressão externa e tentar estabilizar o ambiente interno até o surgimento de uma oportunidade mais segura. Resta saber até quando a paciência da torcida vai resistir — e se Quinteros terá fôlego para reverter um cenário que, hoje, parece cada vez mais sombrio.

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