O confronto entre Atlético-MG e Grêmio, válido pelo Campeonato Brasileiro, gerou grande polêmica devido a quatro lances decisivos que influenciaram diretamente o resultado da partida. Apesar de o comentarista de arbitragem Diori Vasconcelos, árbitro formado pela Federação Gaúcha de Futebol, ter afirmado que as decisões da arbitragem foram corretas, o clube gaúcho contestou fortemente a atuação do árbitro Luiz Flávio de Oliveira e do VAR.
1º Lance: Pênalti em Hulk
O primeiro lance controverso foi o pênalti marcado a favor do Atlético-MG, quando Hulk driblou o zagueiro Jemerson e invadiu a área. Em um movimento de defesa, Jemerson acabou atingindo a panturrilha do atacante com o joelho, após não conseguir acertar a bola. O árbitro assinalou pênalti, decisão que Diori Vasconcelos concordou, afirmando que o contato foi suficiente para derrubar Hulk. O lance, segundo ele, foi corretamente interpretado pela equipe de arbitragem.
2º Lance: Gol anulado de Braithwaite
Outro momento decisivo foi o gol de Braithwaite, que foi anulado com a ajuda do VAR. Inicialmente, a impressão era de que a bola havia tocado no corpo do atacante, mas imagens de um ângulo inverso mostraram que houve um toque no braço esquerdo de Braithwaite. O VAR revisou a jogada e o gol foi invalidado. Diori concordou com a decisão, reforçando que o uso do vídeo foi preciso neste caso.
3º Lance: Pênalti não marcado em Pepê
O Grêmio também reclamou de um possível pênalti não marcado em uma jogada envolvendo Pepê. Durante a disputa, a bola rebateu e tocou no braço de um defensor do Atlético-MG. A arbitragem, no entanto, considerou que o braço estava em posição natural e o toque foi acidental, seguindo o critério de que esse tipo de lance não deve ser penalizado. Apesar da polêmica e da confusão sobre o critério de mão na bola, Diori afirmou que a decisão foi adequada, embora esses casos sempre gerem debate.
4º Lance: Cartão amarelo para Fausto Vera
O último lance envolveu uma entrada de Fausto Vera em Pepê, com o jogador do Atlético-MG acertando as costelas do gremista com as travas da chuteira. Luiz Flávio de Oliveira aplicou apenas o cartão amarelo, considerando que Fausto tentou recolher a perna para minimizar o impacto. Diori considerou essa interpretação aceitável, apesar de reconhecer que a jogada foi perigosa.
Embora os lances individuais tenham sido analisados como corretos por Diori, a insatisfação gremista se junta a uma reclamação recorrente: a inconsistência nos critérios de arbitragem no futebol brasileiro. Em algumas partidas, o VAR intervém em detalhes mínimos, enquanto em outras, decisões mais graves passam despercebidas. A falta de uniformidade na aplicação de cartões e na análise de jogadas com o uso do VAR cria um ambiente de incerteza para jogadores, técnicos e torcedores.
Essa constante falta de clareza nas decisões gera desconfiança e revolta, como visto na reação do Grêmio após a partida. O uso do VAR precisa de uma aplicação mais transparente e consistente, para que polêmicas como as do jogo entre Atlético-MG e Grêmio não sejam mais recorrentes no cenário do futebol brasileiro.
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