Grêmio é cobrado por débito ligado a Bitello e Pepê!

Grêmio Enfrenta Desafios Financeiros com Cobranças de Dívidas de Cascavel

Enquanto o Grêmio se prepara para a próxima temporada, questões financeiras surgem para o clube gaúcho. Recentemente, o Cascavel, clube paranaense, moveu uma ação na Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD) para cobrar valores relacionados à venda do meio-campista Bitello para o Dínamo Moscou, da Rússia.

A transação, fechada em setembro passado por 10 milhões de euros, gerou descontentamento no Cascavel, que alega não ter recebido os 30% do montante devido. A quantia, aproximadamente R$ 15,6 milhões, deveria ter sido repassada ao clube paranaense. Diante da falta de resposta do Grêmio, o Cascavel tomou medidas legais, buscando bloquear uma premiação destinada aos gaúchos pela CBF, referente ao vice-campeonato brasileiro de 2023.

Foz Iguaçu Também Exige Pagamento de Percentual na Venda de Pepê para o Porto

Além das complicações com o Cascavel, o Grêmio enfrenta outro impasse, dessa vez com o Foz Iguaçu. O clube paranaense está em busca de 30% da venda do atacante Pepê para o Porto, de Portugal, ocorrida em fevereiro de 2021.

A transação, no valor total de R$ 98,6 milhões na época, gerou desentendimentos entre as partes. O Foz Iguaçu alega ter direito a aproximadamente R$ 29,58 milhões, correspondentes à sua parcela na venda. No entanto, o Grêmio argumenta que existem acordos de divisão desse montante com outras partes envolvidas. A disputa, que teve uma proposta de acordo recusada recentemente pelo Foz, se estende desde a gestão do ex-presidente Romildo Bolzan Júnior.

A situação delicada fora das quatro linhas adiciona pressão ao Grêmio, que terá que gerenciar essas pendências financeiras enquanto traça seus planos para a próxima temporada. A resposta do clube gaúcho às cobranças e as negociações em andamento serão cruciais para o desfecho desses impasses e para a estabilidade financeira do Grêmio no cenário esportivo brasileiro.