Grêmio: Especialistas debatem: qual formação tática é mais adequada para o Grêmio?

Alternativas táticas para o Grêmio de Renato Portaluppi

O técnico Renato Portaluppi enfrenta um dilema no Grêmio: com o retorno de Kannemann e Geromel, ele tem a opção de escalar o time com três zagueiros novamente, esquema que apresentou os melhores resultados e atuações na temporada passada. No entanto, desde a ausência do zagueiro argentino, Renato tentou adaptar sua formação tática preferida, o 4-2-3-1, com Ferreira atuando como ponta. Infelizmente, o camisa 10 não conseguiu produzir o esperado pelos torcedores.

Diante desse cenário, a equipe do jornal GZH consultou alguns colunistas para discutir possíveis escalações para o Grêmio. Diferentes opiniões surgiram, mas todas buscando soluções para o time:

César Cidade Dias – 4-2-3-1 com meias de aproximação
César Cidade Dias acredita que a formação 4-2-3-1 é a melhor escolha, mas sem a presença de Ferreira. Em vez disso, ele sugere utilizar meias de aproximação para auxiliar na criação de jogadas e municiar Suárez.

Diogo Olivier – 4-4-2 com losango de meio-campo
Para Diogo Olivier, a questão central do Grêmio não parece ser a tática utilizada por Renato Portaluppi. Segundo ele, o time está em fase de reconstrução após a Série B. No entanto, como sugestão, Diogo optaria pelo 4-4-2 com losango no meio-campo: Villasanti na frente da zaga, Bitello e Carballo nas alas direita e esquerda, e Cristaldo no vértice do losango, próximo a Ferreira e Suárez. Ele destaca que se houver outro atacante em melhor fase do que Ferreira, essa seria uma opção válida.

José Alberto Andrade – 4-4-2 com Galvão ao lado de Suárez
José Alberto Andrade acredita que a presença recente de João Pedro Galvão e a irregularidade de Ferreira permitem que Renato Portaluppi explore o tradicional 4-4-2 como uma alternativa eficaz. Nessa formação, Galvão atuaria ao lado de Suárez no ataque, se aproximando como nenhum outro parceiro já fez com o uruguaio. O treinador teria a liberdade de escolher o quarto elemento do meio-campo, onde Villasanti, Pepê e Bitello são presenças obrigatórias. Optar por um volante como Carballo abriria espaço para os laterais atuarem de forma ofensiva, enquanto um meia como Cristaldo seria responsável por fazer a ligação pelo meio-campo.

Leonardo Oliveira – 3-4-3 para equilíbrio e compactação
Leonardo Oliveira propõe o esquema 3-4-3 como alternativa, argumentando que ele deixa o time mais equilibrado e compacto. Com as linhas mais próximas e uma defesa projetada, Suárez não ficaria tão isolado. Além disso, essa formação potencializaria os laterais João Pedro e Reinaldo, além de se encaixar bem com meias internos.

Em conclusão, diante do retorno de Kannemann e Geromel, Renato Portaluppi tem diversas opções táticas para escalar o Grêmio. Cada uma das sugestões apresentadas pelos colunistas tem suas vantagens e desvantagens, e cabe ao treinador avaliar a melhor forma de abordar cada partida. O que importa é encontrar a formação que trará os resultados esperados e atenderá às expectativas dos torcedores do Tricolor Gaúcho.