Contratado pelo Grêmio nesta temporada, Vina não será estreante no Gauchão. Com passagem por equipes de elite, como Ceará, Atlético-MG, Bahia e Fluminense, o meio-campista teve, no início da carreira, em 2014, uma passagem pelo Esportivo.
No Gauchão daquele ano, o time de Bento Gonçalves apostou na contratação do técnico Emerson Ávila, que estava na Seleção Brasileira sub-20, e na formação de um elenco com empréstimos de jogadores jovens dos principais clubes do país.
Com um corte de cabelo diferente e sem tantas tatuagens, Vina, então com 23 anos, chegou por empréstimo do Coritiba. Não época, porém, ele utilizava o nome de Vinícius Góes e atuava em um posicionamento mais recuado.
— Foi um atleta extremamente útil. Ele estava fisicamente muito bem, dinâmico e participativo. Fizemos grande parte dos jogos no 4-2-3-1 e ele atuava como segundo volante, o jogador que saia mais para o ataque. Já tinha um passe muito bom, sendo o dono da nossa bola parada — explicou Émerson Ávila, que atualmente compõe a comissão técnica do Goiás.
Mesmo como jogador do Grêmio volante, Vina marcou um gol diante do Novo Hamburgo, na derrota por 2 a 1, na quinta rodada. No entanto, a passagem pelo Esportivo foi curta e durou apenas seis partidas, uma a mais do que Emerson Ávila, demitido após cinco jogos. Depois do empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, o meio-campista se desentendeu com Flávio Campos, o novo treinador, e deixou a Montanha dos Vinhedos.
— Ele era muito diferenciado — resume Nei Vignatti, setorista do Esportivo na Rádio Difusora de Bento Gonçalves.
No mesmo ano, Vina se transferiu para o Anápolis, de Goiás, onde disputou parte do Estadual e depois foi para o Náutico, sendo vice-campeão pernambucano. O bom desempenho lhe deu a oportunidade de assinar com o Fluminense no ano seguinte.
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