Trocas no comando, nova gestão e Felipão de volta: Grêmio pode surpreender em 2025?

Grêmio muda tudo com Felipão e Mano Menezes, mas cenário segue incerto. Será o bastante para brigar por títulos? Descubra o que vem por aí.

A temporada do Grêmio começou turbulenta. Resultados abaixo do esperado, futebol previsível e a pressão crescente da torcida culminaram na saída precoce de Eduardo Coudet e, mais recentemente, de Renato Portaluppi. A aposta na vinda de Gustavo Quinteros também não surtiu efeito: o time continuou instável, sem padrão tático claro e com um desempenho preocupante nas competições em que disputa. A gota d’água foi a eliminação precoce na Copa do Brasil, que selou sua saída.

A diretoria então apostou no velho conhecido Mano Menezes. Pragmático, experiente, identificado com o clube, ele chegou para dar estabilidade ao elenco e reestruturar o sistema defensivo, que vinha sendo um dos grandes problemas do time. Ao seu lado, o retorno de Luiz Felipe Scolari — o Felipão — como coordenador técnico é um movimento que chamou atenção no cenário nacional. A função de Felipão será fora das quatro linhas, mas com voz ativa no vestiário, no dia a dia e nas decisões estratégicas. A ideia é blindar o grupo e oferecer uma retaguarda forte à comissão técnica.

Grêmio aposta em nomes históricos para salvar temporada instável

No entanto, o grande desafio será dar liga a tudo isso a tempo. A janela de transferências do meio do ano ainda não abriu, mas os bastidores já estão aquecidos. O Grêmio busca reforços pontuais, principalmente no meio-campo e nas pontas, e negocia com atletas experientes para elevar o nível competitivo. A equipe também precisa recuperar jogadores-chave que caíram de rendimento, como Villasanti, Cristaldo e Reinaldo. Sem evolução tática rápida, é difícil imaginar uma arrancada consistente no Brasileirão ou uma campanha sólida na Libertadores.

A esperança do torcedor está mais na camisa do que no momento. O Grêmio tem história, tem estrutura e tem comando — agora. Mas o futebol atual exige mais: desempenho, intensidade e planejamento. O tempo é curto, a cobrança é alta e o calendário não espera. Com a base ajustada e Mano Menezes impondo seu estilo, há chance de crescimento. Mas brigar por título? Só se o elenco comprar a ideia e Felipão, como em 1996, fizer a diferença nos bastidores. No futebol, acreditar ainda é parte do jogo.

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