Felipão sobe o tom e pede paz: quer Mano no Grêmio em 2026, diz que “ficaria satisfeito”

Após temporada irregular e pressão da torcida, dirigente garantido pela nova gestão destaca evolução do grupo e avalia chances do clube rumo às competições continentais.

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Felipão tomou posição pública diante da discussão sobre o futuro do comando técnico do Grêmio e pediu calma: com nova diretoria para o triênio 2026–2028 prestes a assumir, o dirigente — cuja permanência já está assegurada pela gestão que vem — defendeu a continuidade de Mano Menezes. Ele lembrou o curto tempo de trabalho do treinador no clube e a construção gradual do elenco: “Quanto tempo o Mano está aqui? São seis meses. Eu noto o quanto alguns vêm crescendo. É que nós estamos vendo o quanto eles estão entendendo e o quanto foi contratado agora em junho e julho para que essa equipe seja pronta.”

Na avaliação de Felipão, o time já apresenta avanços apesar das lesões que atrapalharam a temporada de 2025. Ele afirmou que o trabalho de montagem levou semanas e que boa parte da equipe já está formada — “praticamente 80%, 90% pronta” — faltando apenas ajustar a execução em campo. Mantendo o tom de reconhecimento ao trabalho do treinador, repetiu: “Por isso que eu digo que eu acho que o Mano fez um trabalho espetacular. É, excelente. E eu gostaria, sim, e ficaria satisfeito que permanecesse o Mano com sua equipe.”

Sobre a campanha, o dirigente salientou que o Grêmio já não corre risco de rebaixamento, mas segue em busca de posições melhores no Brasileirão para mirar vagas continentais. Felipão estimou que há boas chances de classificação para a Sul-Americana (na casa dos 70% a 80%) e apontou uma possibilidade menor, entre 10% e 15%, de alcançar a pré-Libertadores — cenário que, segundo ele, pode mudar se as circunstâncias e as vagas forem ampliadas. Em resumo: aposta na continuidade do projeto e na capacidade de Mano de consolidar o time para 2026.

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