A compra da Arena do Grêmio volta a ser tema central em pré-candidaturas. O que está por trás das afirmações e desmentidos sobre o futuro do estádio? A corrida pela presidência do Grêmio, ainda em seu estágio inicial de pré-candidaturas, já coloca em pauta um dos temas mais sensíveis para o torcedor: a Arena.
De um lado, surge a promessa de Marcelo Marques, pré-candidato, que acena com a possibilidade real de uma compra à vista do estádio, indicando ter capacidade financeira para a empreitada. Do outro, uma voz que busca cautela e, de certa forma, contradiz a visão otimista: Paulo Caleffi, também pré-candidato, afirma categoricamente que o Grêmio não pode, na atual conjuntura, adquirir a Arena.
Caleffi classifica a promessa de compra como “algo com máximo respeito eleitoreiro”, um assunto “cansativo” que ressurge a cada pleito. Ele argumenta que a Arena, para o Grêmio, está envolta em uma “situação jurídica extremamente delicada”, tornando a aquisição inviável.
Em sua fala, Caleffi sugere que a ideia de um “mecenas” resolver o problema é simplista, afirmando que o próprio conselho de administração do clube “tem maior poder aquisitivo e maior poder de compra” do que qualquer investidor externo. No entanto, ele garante: “Nós não vamos vender isso pro torcedor do Grêmio”, em um tom que sugere a intenção de ser transparente sobre as dificuldades, sem promessas vazias.

É fundamental observar que as afirmações de Paulo Caleffi, embora veementes, carecem de fontes ou documentos que comprovem a veracidade dos impedimentos jurídicos que, segundo ele, inviabilizam a compra.
A complexidade dos contratos da Arena é um fato conhecido, mas a impossibilidade total de aquisição levantada por Caleffi não é acompanhada de evidências públicas concretas até o momento. Enquanto isso, o discurso de Marcelo Marques se mantém na linha da viabilidade financeira e do potencial para concretizar o negócio.
A pauta da Arena, assim, permanece em aberto, permeada por discursos distintos e sem informações que confirmem ou desmintam de forma definitiva as posições dos pré-candidatos. Os conselheiros, segundo Caleffi, enfrentam dificuldades até para realizar reuniões no salão do Conselho Deliberativo da Arena, o mesmo local das coletivas de imprensa. Esse cenário apenas reforça a névoa que paira sobre o futuro do estádio, deixando a torcida na expectativa por esclarecimentos e, talvez, por um plano que de fato se concretize.
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