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Torcida gremista. Foto: Lucas Uebel

Grêmio e avalanche: Por que a celebração está proibida na Arena?

Depois da derrota para o Cruzeiro, você ainda acredita em uma reviravolta do Grêmio no Brasileirão?
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A icônica “avalanche” da torcida do Grêmio na Arena é alvo de debates e esperanças. Mas será que ela pode realmente voltar? Descubra o que dizem as autoridades!

Avalanche Gremista na Arena: Entre a Nostalgia e a Realidade da Segurança

A “avalanche”, celebração que virou marca registrada da torcida do Grêmio nos tempos do Estádio Olímpico, continua sendo um desejo ardente para muitos apaixonados pelo tricolor. Recentemente, a esperança de seu retorno à Arena do Grêmio reacendeu após uma fala captada acidentalmente do ex-presidente Paulo Odone durante uma coletiva sobre a compra do estádio: “Nós vamos trazer a ‘avalanche’ de volta”. No entanto, essa promessa esbarra em uma dura realidade: a prática está proibida desde 2013, e os motivos são estritamente relacionados à segurança dos torcedores, algo que as autoridades não abrem mão.

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Torcida gremista. Foto: Divulgação/Grêmio

O Veredito Incontestável dos Bombeiros sobre a Arena do Grêmio

A proibição da “avalanche” não é um capricho, mas uma medida drástica tomada após um incidente grave em 2013. Naquela ocasião, a grade da arquibancada cedeu depois de um gol de Elano contra a LDU, resultando em sete feridos e na interdição do espaço por quatro meses. Desde então, o Corpo de Bombeiros só liberou o uso da área com reforços estruturais significativos, inviabilizando qualquer movimento que remeta à antiga celebração. O coronel Marcelo Carvalho Soares, diretor do Departamento de Segurança, Prevenção e Proteção Contra Incêndios (DSPCI), foi enfático: “Sob o ponto de vista técnico, a prática representa violação direta aos princípios fundamentais de segurança contra incêndio”. Ele detalhou ainda as rígidas normas para o Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (APPCI), incluindo inclinação máxima da arquibancada, limite de torcedores em pé e barreiras antiesmagamento. Assim, qualquer tentativa de expandir a arquibancada norte depende do cumprimento integral dessas regras. “Não há possibilidade técnica ou jurídica para o retorno da ‘avalanche’ como ocorria no Olímpico”, cravou Soares.

Apesar da forte nostalgia e até mesmo do apelo político pela volta da “avalanche”, o risco de esmagamento, quedas e danos estruturais prevalece. A segurança dos torcedores é inegociável. Sendo assim, o Grêmio terá que buscar novas formas de celebrar suas vitórias, enquanto a icônica “avalanche” permanece fora de cena, pelo menos por enquanto.

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Torcida gremista. Foto: Lucas Uebel

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