Grêmio estreia no Brasileirão com vitória, mas Quinteros precisa repensar sua estratégia para tornar o time protagonista.

A estreia do Grêmio no Brasileirão 2024 trouxe três pontos importantes na vitória sobre o Atlético-MG. Mas se o resultado foi positivo, o desempenho em campo ainda deixa dúvidas. O time mostrou as mesmas características da campanha no Gauchão e na Copa do Brasil: três volantes, três atacantes e nenhuma referência criativa no meio de campo. Isso não significa, no entanto, que o sistema de marcação melhorou. Pelo contrário, a defesa continua apresentando falhas que podem comprometer o desempenho na competição.

A questão central é: até quando o Grêmio conseguirá sustentar esse modelo de jogo? O futebol moderno exige intensidade e segurança defensiva, mas também precisa de organização e criatividade. E é justamente a falta de um articulador que faz com que o Tricolor dependa exclusivamente de lampejos individuais de seus atacantes. Contra equipes mais organizadas, essa estratégia pode se tornar um problema real. A vitória na estreia é importante, mas é preciso refletir sobre o próximo passo para evitar sustos ao longo da competição.

Grêmio precisa de um camisa 10 para ser protagonista

Enquanto Quinteros insistir em jogar sem um meia criativo, o Tricolor não atingirá seu potencial máximo. A falta de um pensador no meio de campo limita a capacidade ofensiva e obriga os atacantes a voltarem para buscar jogo, comprometendo a eficiência na última linha. O time tem talento, mas precisa de equilíbrio. Ajustar essa peça pode ser o diferencial entre um Grêmio competitivo e um Grêmio que apenas briga por vitórias esporádicas.

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