O Grêmio não tem apenas os desafios dentro de campo. Fora dele, a diretoria está envolvida em uma batalha silenciosa, mas decisiva, no Congresso Técnico da CBF. O presidente Alberto Guerra esteve ausente na partida contra o Atlético para participar de reuniões que podem impactar diretamente o planejamento do clube para as próximas temporadas. Entre as principais pautas discutidas estavam a permanência do gramado sintético nas competições nacionais, o modelo de reposição de bolas durante os jogos e, o mais polêmico, a limitação do número de estrangeiros nos times brasileiros.

A CBF propôs uma redução no número de estrangeiros que podem ser relacionados para as partidas. Atualmente, o limite é de 9 atletas, mas existe uma pressão para diminuir essa quantidade. O argumento da entidade é de que uma maior presença de estrangeiros prejudica o desenvolvimento de jogadores das categorias de base e pode impactar o futuro da Seleção Brasileira. Porém, essa medida pode afetar diretamente o Grêmio, que conta atualmente com 11 jogadores estrangeiros em seu elenco. Caso a redução ocorra, o clube terá que tomar decisões drásticas sobre quais atletas manter.
A discussão sobre o gramado sintético também gerou polêmica. Clubes que utilizam esse tipo de superfície defendem sua continuidade, enquanto outras equipes criticam os impactos que o sintético pode causar no desempenho e na saúde dos jogadores. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, chegou a declarar que jogadores que reclamam do gramado sintético estão “velhos demais” para atuar no futebol. Nomes como Neymar, Bruno Henrique e Gabi gol já manifestaram suas insatisfações sobre esse tipo de campo, o que mostra que o tema segue quente entre atletas e dirigentes.
Outra mudança relevante que já está confirmada para o Brasileirão 2024 é o novo formato de reposição de bolas. Seguindo o modelo da Premier League, 16 bolas serão posicionadas ao redor do gramado em pequenos cones, e os gandulas apenas reporão as bolas nos cones, sem entregá-las diretamente aos jogadores. Isso visa reduzir qualquer tipo de vantagem para os times da casa e tornar o jogo mais dinâmico e imparcial.

Grêmio e a luta para manter estrangeiros no elenco
O Grêmio já indicou que irá lutar até o fim para evitar que o limite de estrangeiros seja reduzido. A direção do clube já estudava, inclusive, a possibilidade de pleitear um aumento nesse número, ao invés de uma redução. Com 11 estrangeiros no elenco, qualquer mudança na regra traria um grande problema para o planejamento do Tricolor. Como a tendência é de que a CBF mantenha o número atual de nove estrangeiros, essa se tornou a principal batalha do Grêmio nos bastidores.
A presença de Guerra no Congresso Técnico foi estratégica para defender os interesses do clube. O desfecho dessa discussão pode impactar diretamente o desempenho do Grêmio em 2024, e a direção tricolor está atenta para evitar qualquer prejuízo ao elenco.
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