Durante uma entrevista concedida ao programa “Tá Na Área” da Sportv na noite de terça-feira, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, expressou sua indignação em relação à postura do futebol brasileiro em meio à crise que assola o Rio Grande do Sul. Guerra manifestou seu apoio ao adiamento de uma ou duas rodadas do Brasileirão, em virtude da calamidade no estado, e revelou sentir-se “agredido” ao testemunhar celebrações de gols enquanto a região enfrenta uma tragédia.
A entrevista ocorreu em um momento crítico para o Tricolor, com as instalações do clube sendo impactadas pelas enchentes e a Arena tendo seu gramado completamente inundado. Guerra destacou que muitos funcionários do clube foram diretamente afetados, tendo que abandonar suas residências.
Guerra ressaltou que o momento atual exige solidariedade e foco nas questões humanitárias, afirmando que não é o momento para festividades esportivas, mas sim para ações de socorro e apoio às vítimas.
Fala do presidente do Grêmio
“Futebol é festa, alegria, uma expressão da cultura brasileira. E me sinto agredido vendo comemorar gol em outros estados e a gente sofrendo, corpos boiando, as pessoas morrendo”, afirmou o presidente do Grêmio.
Com as operações do CT Luiz Carvalho paralisadas e a incerteza sobre a normalização das atividades, o Grêmio enfrenta uma situação complexa. Enquanto isso, os jogadores recebem instruções para treinar em casa e o técnico Renato Portaluppi deixou Porto Alegre, dirigindo-se ao Rio de Janeiro, onde reside.
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