Gustavo Quinteros. Foto: Renan Mattos

Minutos após derrota do Grêmio para o Flamengo, demissão de Gustavo Quinteros é aprovada!

Torcida do Grêmio perde a paciência, técnico é vaiado e clima pesa na Arena. O presidente vai agir? Entenda o que está em jogo.

A relação entre a torcida do Grêmio e o técnico Gustavo Quinteros chegou a um ponto de ruptura. Após o empate frustrante contra o Mirassol, a Arena virou um caldeirão de vaias e protestos. A irritação dos gremistas foi escancarada com o tradicional “Olé, olé, olé” vindo das próprias arquibancadas, um gesto simbólico e devastador. Nas redes sociais, a revolta tomou corpo: “Uma vergonha. Uma folha de mais de 16 milhões por mês que não joga nada”, disparou o torcedor Mauro Luiz Alflen.

Minutos após derrota do Grêmio para o Flamengo, demissão de Gustavo Quinteros é aprovada!
Gustavo Quinteros. Foto: Baggio Rodrigues

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O presidente Alberto Guerra, que até aqui bancou Quinteros mesmo nas piores fases, agora sente a pressão aumentar. A crise não é apenas de resultados, mas também de ambiente. Jogadores parecem desconectados, a comissão técnica não encontra soluções e o torcedor já não esconde mais a desconfiança. “O time é uma bagunça geral. Tá pior que o do Renato”, opinou Edmilson nas redes sociais, refletindo o sentimento de quem acompanha cada passo tricolor.

Enquanto isso, a zona de rebaixamento se aproxima perigosamente. A possibilidade de tropeçar no Gre-Nal que se avizinha é um fantasma real e amedrontador. “Vai empatar ou perder o clássico, afundar no Z4 e depois não sai mais”, alertou Alflen. Com um cenário desses, a pergunta que ecoa é inevitável: Guerra vai agir ou vai afundar junto?

Volpi. Foto: Duda Fortes / Agencia RBS

Grêmio e a Urgência de uma Mudança Profunda

A revolta dos torcedores não mira apenas o técnico. Há quem enxergue problemas estruturais muito mais graves. Luan Turatto, outro gremista inconformado, foi direto ao ponto: “Enquanto a torcida continuar protegendo diretoria e jogadores, nada vai mudar. O Grêmio virou lojinha de venda de produto.” Faltam líderes no campo e fora dele, e falta também um projeto de futebol que sustente o clube além de um ou outro nome no comando técnico. A crise de identidade é tão real quanto a de resultados.

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