Grêmio dos anos 90 e seu cangaceiro

Você conhece Edi Wilson José dos Santos idolo do Grêmio?

Agora se eu falar pra você que esse cara é o Dinho, simbolo de garra e raça do Grêmio, conheça a história dele.

Iniciou sua carreira de atleta em 1985, na Associação Desportiva Confiança, clube da cidade de Aracaju. Em 1986, foi campeão sergipano e depois se transferiu para o Sport Club do Recife, onde sagrou-se campeão brasileiro em 1987 e campeão pernambucano em 1988 e 1990. No início da década de 90, atuou brevemente no futebol espanhol pelo time do La Coruña.

Em 1992, chegou ao São Paulo Futebol Clube, equipe onde conquistou dois títulos da Copa Libertadores da América e dois Mundial Interclubes, em 1992 e 1993.
Segundo o “Almanaque do São Paulo”, de Alexandre da Costa, o volante disputou 113 jogos pelo time são-paulino e marcou 12 gols.

Foi negociado com o Santos Futebol Clube, em 1994, mas não conseguiu adaptar-se ao clube praiano.
Então, no mesmo ano, o Grêmio contratou Dinho. O jogador se adaptou rapidamente ao clube gaúcho. No Tricolor, venceu uma Copa do Brasil, uma Libertadores da América, a Recopa Sul-Americana de 1996, além do Campeonato Brasileiro deste mesmo ano. No âmbito regional, venceu o Campeonato Gaúcho de Futebol de 1995 e de 1996.

Dinho também era conhecido como “O Cangaceiro dos Pampas”, por causa de suas chegadas duras, algumas vezes consideradas violentas pela mídia. É reconhecido pela maioria dos gremistas como um dos melhores jogadores que já passaram pelo Grêmio, sendo fundamental na conquista da Copa Libertadores da América. Eis aqui um relato do jogador Dinho:

“Não gosto de ver esse Robinho, que pedala e não sai do lugar. Pra que isso? Se for em direção ao gol, tudo bem, mas pedalar por pedalar… Se fosse comigo, se ele pedalasse na minha frente, eu dava uma machadada no pescoço dele. Ele não ia se meter comigo, pode acreditar. Pergunta pro Denílson, pro Sávio e pro Edmundo, que são habilidosos e jogavam no meu tempo. Vê se eles faziam firula na minha frente.”

Grêmio movido a raça de Dinho!

Na temporada 1998, foi para o América-MG. Encerrou sua trajetória como jogador profissional no Esporte Clube Novo Hamburgo, no ano de 2002.

Como técnico
Após pendurar as chuteiras, não abandonou o futebol, iniciando sua trajetória como treinador. Na temporada 2006 assumiu o Luverdense, equipe do Mato Grosso, onde ficou até maio do mesmo ano.
Em 2008 passou a comandar as categorias de base do Grêmio.

títulos com o Grêmio:

Copa Libertadores da América: 1995
Recopa Sul-Americana: 1996
Campeonato Brasileiro de Futebol: 1996
Copa do Brasil: 1997
Campeonato Gaúcho: 1995 e 1996
Sanwa Bank Cup: 1995
Copa Internacional Renner: 1996
Troféu Agrupación de Peñas Valencianistas: 1996
Troféu Colombino: 1997


Briga com Valber:

Na Copa Libertadores de 1995, Grêmio e Palmeiras se enfrentaram pelas quartas de final.

Foi um dos maiores duelos entre as duas equipes na história.

O Grêmio venceu a primeira partida, em Porto Alegre, por 5 a 0 e o Palmeiras venceu por 5 a 1, em São Paulo. No entanto, o primeiro duelo ficou marcado pela confusão entre Dinho e Valber, que iniciaram uma confusão que se estendeu para fora do gramado.

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Grêmio x Palmeiras Duelo dos anos 90

Dinho é lembrado até hoje por todos torcedores é símbolo de um Grêmio de garra e raça dos anos 90.
Mesclou garra, raça e habilidade, o jogador disse que se tornou gaúcho e gremista desde que desembarcou em Porto Alegre.

Criou um forte vínculo com a torcida adorava jogar Grenais e dentro de campo fazia um estrago no inter.
Dinho até hoje vive na nossa Capital.