O último jogo do Grêmio vai muito além do campo. A expulsão do atacante Douglas Matias Arezo, que deixou muitos torcedores sem entender o porquê, foi apenas o estopim de uma série de eventos que culminaram em cenas lamentáveis e acusações graves. Afinal, por que o árbitro mostrou o cartão vermelho para o camisa 19 do Grêmio e o que se sucedeu após o encerramento da partida? A resposta está nos detalhes de uma súmula que expõe um cenário de revolta e descontrole.
O relatório do árbitro detalha a expulsão de Arezo de forma contundente: “Expulsei com cartão vermelho direto o atleta de nº 19, o sr. Douglas Matias Arezo, da equipe do Grêmio FBPA, por me empurrar após o retorno da checagem do VAR na área de revisão e protestar de forma veemente contra a minha decisão”. Um empurrão e protestos veementes foram o suficiente para a atitude enérgica do juiz. Mas a confusão não parou por aí; o ambiente pós-jogo se tornou um palco de agressões verbais e até físicas, que envolveram membros da diretoria e da equipe mandante.

O Grêmio na mira da súmula: acusações e atos de fúria
O documento prossegue narrando um verdadeiro calvário para a equipe de arbitragem após o término da partida. Dirigentes do Grêmio, identificados como Alexandre Rossato, Cesar Augusto Peixoto e Eduardo Magrisso, teriam invadido o campo, proferindo insultos como “ladrão, bandido, tu nos roubou, sem seu vergonha!”.
O relato é ainda mais chocante ao descrever que o vice-presidente Eduardo Magrisso “levantou uma nota de dois (02) reais e atirou na minha direção enquanto repetia as palavras acima mencionadas”. Como se não bastasse, na entrada do vestiário, a equipe de arbitragem foi alvo de mais protestos e insultos, culminando no arremesso de uma garrafa de Gatorade que atingiu a parede.
Mas o episódio mais revoltante veio à tona através de um comunicado da Brigada Militar: o atleta Cristian David Pavón, do time mandante, teria “cuspido no rosto do soldado Parizotto no acesso de nosso vestiário”. Incidentes como esses não apenas mancham a imagem do esporte, mas também levantam sérias questões sobre a conduta e o respeito dentro e fora de campo.
Com a divulgação desses fatos, a pergunta que fica é: quais serão as consequências para os envolvidos? A súmula, agora de conhecimento público, certamente será a base para as decisões dos órgãos disciplinares do futebol. A expectativa é de punições severas para Arezo, os dirigentes gremistas e, possivelmente, para Pavón, dependendo da apuração do cuspe. O futebol brasileiro, que já enfrenta desafios de conduta, vê mais um capítulo lamentável ser escrito.

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