Manga. Foto: Vitor Silva/BFR

Grêmio: Adeus ao Mito — Futebol chora a partida de Manga

Grêmio lamenta perda de lenda do futebol; veja como o mundo esportivo reagiu à despedida de um dos maiores goleiros da história.

O futebol brasileiro amanheceu mais triste nesta terça-feira (8). O ex-goleiro Manga, um dos maiores de todos os tempos, faleceu aos 87 anos após uma longa luta contra um câncer de próstata. Ídolo no Botafogo, Inter e também campeão estadual pelo Grêmio, Manga deixou uma marca que poucos conseguiram igualar. Ele estava internado em um hospital no Rio de Janeiro, onde recebeu os últimos cuidados.

Grêmio: Adeus ao Mito — Futebol chora a partida de Manga
Foto: terceirotempo

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No Botafogo, onde brilhou entre 1959 e 1968, a comoção foi imediata. O presidente do clube anunciou homenagens especiais e disponibilizou o salão nobre para o velório. Manga fez parte de um dos times mais lendários da história do Fogão, em uma época dominada pelo Santos de Pelé. Seus quatro títulos cariocas e três conquistas do Torneio Rio-São Paulo reforçam sua importância no cenário nacional. A idolatria ultrapassou o Rio: no Internacional, a atuação heroica na final do Brasileirão de 1975 — mesmo com dois dedos quebrados — virou símbolo de raça eterna.

Sua passagem pelo Grêmio também foi especial. Defendendo as cores do Tricolor Gaúcho, Manga levantou um Campeonato Gaúcho e conquistou a torcida com sua postura destemida. Famoso por jogar sem luvas — preferia usar óleo e areia para melhorar a pegada —, ele desafiava padrões e mostrava coragem rara de se ver. Não à toa, seu nascimento, em 26 de abril, inspirou a criação do “Dia do Goleiro” no Brasil. Um feito reservado a poucos gigantes.

Grêmio: Adeus ao Mito — Futebol chora a partida de Manga
Manga. Foto: Alfredo Mathias / Agencia RBS

Grêmio também presta homenagens ao ídolo

O Grêmio, que teve o privilégio de contar com Manga em seu elenco, se juntou ao coro de homenagens que vieram de todos os cantos do futebol. O ex-goleiro ainda colecionava títulos por onde passava: Sport, Operário, Coritiba, Nacional-URU (onde venceu a Libertadores e o Mundial) e até o Barcelona-EQU. Com a Seleção Brasileira, esteve na Copa do Mundo de 1966, convivendo com lendas do esporte. Após pendurar as chuteiras, seguiu sua paixão como preparador de goleiros em Quito e nos Estados Unidos, mostrando que sua ligação com o futebol era eterna. Manga, o futebol agradece.

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