Na última quarta-feira, o Grêmio enfrentou o Fluminense no Maracanã, em uma noite decisiva para o futuro da equipe na temporada. O técnico Renato Gaúcho, conhecido por sua experiência e estratégias muitas vezes bem-sucedidas, adotou uma postura conservadora, priorizando a segurança defensiva ao invés de uma proposta mais agressiva. A escolha de jogar para não perder acabou custando caro, resultando na eliminação do clube da Copa Libertadores e moldando o cenário que o time enfrentará até o final do ano.

Renato decidiu abrir mão do meia Cristaldo, optando por um esquema tático com três zagueiros, uma formação que havia trazido equilíbrio à equipe em partidas anteriores. No entanto, a ausência de Cristaldo acabou por fragmentar o time, especialmente na transição entre defesa e ataque. Sem o jogador, o Grêmio ficou vulnerável e foi rapidamente dominado pelo adversário. Em apenas 25 minutos, o Fluminense já havia marcado dois gols, colocando o time gaúcho em uma situação difícil de reverter.
A derrota para o Fluminense não foi uma surpresa completa, mas sim o resultado de uma estratégia mal executada. O Grêmio, ao abrir mão de uma peça fundamental como Cristaldo, perdeu a capacidade de compactação e se tornou presa fácil para a equipe carioca. O meio-campo gremista, sem a ligação eficiente entre defesa e ataque, foi superado pela rápida movimentação do Fluminense, que aproveitou as brechas para construir uma vantagem sólida ainda no primeiro tempo.

No segundo tempo, Renato Gaúcho tentou corrigir o erro inicial, promovendo a entrada de Cristaldo e Gustavinho logo no intervalo, e de Monsalve aos 23 minutos. Com essas mudanças, o time gaúcho ganhou nova vida e passou a se comportar de forma mais agressiva. A estratégia surtiu efeito, e o Grêmio conseguiu descontar com um gol, mostrando que a história poderia ter sido diferente caso o plano tático inicial tivesse sido outro.
Porém, a reação no segundo tempo não foi suficiente para evitar a decisão por pênaltis. Nos momentos decisivos, o desempenho do Grêmio foi novamente inferior ao necessário. Em oito cobranças realizadas nas decisões contra Corinthians e Fluminense, o time converteu apenas três, um aproveitamento muito abaixo do ideal para uma equipe que busca títulos.

O que esperar do Grêmio no resto da temporada?
Com a eliminação da Libertadores, o Grêmio agora volta suas atenções para a luta pela permanência na Série A do Campeonato Brasileiro. O resultado no Rio de Janeiro evidencia a necessidade de ajustes profundos na equipe, tanto no aspecto tático quanto psicológico. Renato Gaúcho, que já viveu altos e baixos à frente do time, precisará encontrar novas soluções para evitar que a temporada termine de forma melancólica.

A torcida, por sua vez, deverá se contentar com o que vier como “lucro” até dezembro, uma vez que o principal objetivo agora é garantir que o Grêmio continue na elite do futebol brasileiro. A frustração com a eliminação na Libertadores é grande, mas o clube tem a oportunidade de aprender com os erros e buscar uma recuperação na reta final do Brasileirão.
A derrota para o Fluminense deixa lições importantes para o Grêmio, que precisará resgatar a confiança e a identidade que fizeram dele um dos grandes clubes do Brasil. O desafio agora é não apenas evitar o rebaixamento, mas também reestruturar o time para voltar mais forte na próxima temporada.
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