Grêmio avaliou a possiblidade de virar SAF
A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) tem sido uma tendência no cenário esportivo brasileiro, com diversos clubes adotando esse novo modelo de gestão. No entanto, o Grêmio se mantém à margem dessa movimentação, e dirigentes do clube reiteraram recentemente que a adoção da SAF não está nos planos imediatos da instituição.

Em uma entrevista concedida durante o programa CNN Esportes, que irá ao ar no próximo domingo (27) no canal CNN, Márcio Pinto Ramos, CEO do Grêmio, acompanhado do presidente Alberto Guerra, abordou a situação financeira do clube em meio aos desafios recentes, como o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.
Grêmio Surpreende na palavra do Presidente

Ramos revelou que o clube enfrentou uma queda significativa de receitas na ordem de R$ 180 milhões devido ao rebaixamento. Com isso, a receita estimada para este ano gira em torno de R$ 400 milhões, mas ainda com um déficit a ser enfrentado.
“Temos a convicção de que no próximo ano estaremos em uma situação financeira mais estável. O Grêmio não pretende explorar a opção de se tornar uma SAF enquanto enfrentamos dificuldades financeiras”, afirmou Ramos.

A preocupação da direção gremista se estende não apenas às finanças do clube, mas também à composição do elenco e às estratégias de contratação. Os dirigentes reconhecem a necessidade de realizar mais vendas de jogadores para equilibrar as contas, porém, estão apreensivos em relação às propostas que chegam à mesa do presidente.
A não adesão à SAF por parte do Grêmio pode ser vista como uma estratégia cautelosa, onde o clube busca uma estabilidade financeira sólida antes de considerar mudanças drásticas em sua estrutura de gestão. Enquanto outros clubes trilham o caminho da SAF, o Grêmio parece focado em reestruturar suas bases antes de tomar decisões de grande impacto.
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