O centroavante do Grêmio falou na zona mista após a vitória diante do Aimoré no último sábado (4).
Contratado com imensa expectativa para a temporada 2023 pelo Grêmio, o atacante Luis Suárez vem correspondendo com gols e grandes atuações, embora para ele os gols contra os times do interior não conte como um ” bônus” no salário para cada gol marcado, Suárez segue se empenhando e garantindo vitórias expressivas ao tricolor.
Com sete gols em cinco partidas, o uruguaio guardou mais dois na vitória por 3 a 0 diante do Aimoré, no último sábado (4), além de muito participativo ajudando a marcar na saída de bola e armar jogadas em o atacante têm uma precisão beirando a perfeição em acertos não erra passes nem lançamentos .
Após a partida, o craque agradeceu aos companheiros e à torcida, mas reiterou que o Grêmio tem que manter a mesma ambição para a disputa do Campeonato Brasileiro.
“A ligação com o público é muito importante. É um torneio onde nem sempre temos a obrigação de ganhar, mas é importante já pensar no futuro e no Brasileirão para ter todo mundo jogando junto”, disse o uruguaio.
Mesmo sendo uma figura especial e apontado como um ‘reforço especial’ do futebol brasileiro, Luis Suárez tem tido um comportamento humilde e chegou até mesmo a dizer que tem um ‘trabalho simples’ no Grêmio de Renato Gaúcho.
“Meu trabalho é simples, quero tentar ajudar a equipe. Acredito que vou por esse caminho, por essa linha. Não é me sentir importante, mas me sentir contente em ajudar os companheiros e o corpo técnico”.
Suárez esteve no Nacional do Uruguai, seu clube de coração e que também o projetou para o Futebol.
Questionado sobre a semelhança entre futebol brasileiro, europeu e uruguaio, o craque desconversou e disse que tudo depende da ambição que o Grêmio tiver pela temporada.
“Todos os futebóis são diferentes e têm a sua forma de jogar. Isso depende muito da ambição da equipe, se o Grêmio está com essa ambição, essa vontade de ganhar, de jogar e de ser importante, nós temos ânimos para ganhar a partida. Acredito que vamos fazer um bom ano”, concluiu.
Além de Carballo e Suárez, outros 39 uruguaios já atuaram pelo Grêmio e alguns idolos:
Todos sabemos que os Zagueiros Anchieta e Hugo de Leon, são os maiores jogadores uruguaios a terem defendido o Grêmio, mas você sabem quem são os outros?
A cultura gaúcha, com o hábito de comer churrasco e tomar chimarrão, sempre foi uma facilitadora para que tantos jogadores do Uruguai atuassem pelo Grêmio. Além do atacante Luis Suárez e do meio-campista Felipe Carballo, contratados pelo time gremista para esta temporada, outros 39 jogadores uruguaios já vestiram a camisa tricolor ao longo de 119 anos de história.
Os destaques indiscutíveis foram os zagueiros Atílio Genaro Ancheta, que atuou no Grêmio entre 1971 e 79, e Hugo De León, capitão nas conquistas da Libertadores e do Mundial, em 1983.
Por outro lado, Walter Corbo, goleiro do Uruguai na Copa do Mundo de 1970 e campeão gaúcho no histórico título de 1977, era contestado pela torcida. Houve também aqueles que sequer jogaram, como o zagueiro Gonzalo Sorondo, que teve o contrato rescindido após uma lesão na pré-temporada, em 2012, ou lateral-direito Gustavo Sarli, que passou pelo Olímpico em 1992.
A experiência com atletas do setor ofensivo, no entanto, não foi das melhores.
Em 1998, o então jovem Sebastian Abreu, com o apelido de “El Loco”, chamou a atenção pela gola alta da camisa. Em campo, porém, Loco Abreu fez apenas sete partidas e anotou um gol — contra o América-MG, pelo Brasileirão, em partida que terminou recebendo cartão vermelho.
Para a Série B de 2005, o Grêmio apostou em um atacante desconhecido: Marcelo Lipatín defendeu o clube em toda a competição e deixou o time, na Batalha dos Aflitos, para a entrada de Anderson.
No entanto, foram apenas três gols com a camisa gremista. Três anos depois, já na Série A, foi a vez do veterano atacante Richard “Chengue” Morales, de passagens destacadas pelo Nacional e pela seleção uruguaia.
No Olímpico, ele teve poucas chances e não se afirmou.
Seu único gol foi marcado diante do Santos, pelo Brasileirão.
Outro centroavante que não deu certo foi Braian Rodríguez, que chegou ao Grêmio em 2015.
Dois anos antes, ele havia sido o algoz do Tricolor na Libertadores, atuando pelo Hiachipato, do Chile.
No entanto, na Arena, o desempenho foi de 28 jogos e apenas dois gols.
Depois de deixar o time gremista, o uruguaio chegou a retornar ao futebol brasileiro em 2019, quando disputou a Série C pelo Juventude. Atualmente, atua em uma equipe amadora de Salto, sua cidade natal.
Para o meio-campo, estiveram na Arena dois Rodríguez: Cristian e Maxi.
Cebolla Rodríguez, que atualmente veste a camisa do Plaza Colonia, do Uruguai, fez apenas dois jogos pelo Grêmio.
Jogador da seleção uruguaia em duas Copas do Mundo (2014 e 2018), ele sofreu com muitas lesões durante o período na Arena, não conseguiu se afirmar no time de Felipão e logo foi embora.
Maxi, por outro lado, ficou no Grêmio de 2013 até 2017.
No meio do caminho, teve empréstimos para Vasco e Universidad de Chile, porém vestiu a camisa gremista em 45 jogos e marcou 10 gols. Seu jogo mais marcante foi no Brasileirão 2013, quando entrou no segundo tempo e marcou os dois gols que garantiram a vitória Tricolor por 2 a 1 diante do Flamengo, na Arena.
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