O Grêmio definiu o futuro de Jemerson após pressão da torcida, mas busca por reforço na zaga promete surpreender. Entenda a movimentação gremista.
O Grêmio decidiu agir. Depois de uma sequência de atuações contestadas, especialmente na partida contra o Godoy Cruz, o zagueiro Jemerson entrou em rota de colisão com a torcida. Segundo o comentarista Bruno Soares, a diretoria já sinalizou que aceitará negociá-lo em caso de propostas. Comprado por R$ 3 milhões, com vínculo até 2026, o defensor perdeu o respaldo interno necessário para seguir como peça incontestável no plantel.

Apesar da abertura para negociações, a realidade é dura: Jemerson deve seguir entre os titulares. A falta de opções pesa. Com Kannemann, Wagner Leonardo e Viery (três canhotos) como alternativas, o técnico Mano Menezes se vê obrigado a manter o camisa 34 até que um substituto de perfil adequado seja encontrado no mercado. A necessidade é urgente, mas as soluções ainda são escassas.
Prioridade no Grêmio é encontrar novo zagueiro para o setor direito
O departamento de futebol intensificou as buscas por um defensor destro, uma lacuna antiga que ganhou caráter emergencial. Mano Menezes, em sua primeira análise profunda do elenco, foi direto: é preciso reforçar o miolo de zaga. Romaña, do San Lorenzo, que havia sido indicado pela comissão anterior, segue no radar, mas já não figura como primeira opção. A procura por nomes mais adaptados ao estilo exigido pelo novo treinador é prioridade.
Enquanto o mercado é vasculhado, o clima é de expectativa nos bastidores da Arena. A direção gremista sabe que errar agora pode custar caro na temporada. E, entre propostas que podem surgir por Jemerson e a busca pelo reforço ideal, o Grêmio caminha sobre uma linha tênue entre necessidade e oportunidade.

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