O Grêmio se reapresentou neste domingo depois de golear o Novo Hamburgo por 6 a 1 pelo Gauchão. O técnico Renato Portaluppi contou com todos os titulares à disposição. O treinador mantém uma dúvida na equipe para a estreia na Copa do Brasil.
A comissão técnica separou o elenco em dois times para um trabalho de troca de passes e movimentação, sem definição de time titular. Posteriormente, os atletas foram divididos em três equipes para uma atividade em campo reduzido, com finalizações a gol.
A dúvida está no meio e ataque. Com Ferreira disponível após quatro jogos fora, Renato pode reeditar o esquema 4-2-3-1, com o extrema aberto pelo esquerdo, Bitello pela direita e Cristaldo no meio. Outra possibilidade seria repetir a formação que goleou o Noia, com Vina mantido entre os 11.
O volante Pepê, que saiu do último jogo por conta de dores no tornozelo direito, participou normalmente do treinamento deste domingo e não preocupa. Na lateral direita, a tendência é por João Pedro, já que Fábio ainda se recupera de lesão muscular.
O provável Grêmio para a estreia na Copa do Brasil tem Adriel; João Pedro, Bruno Alves, Kannemann e Reinaldo; Pepê, Carballo, Bitello, Cristaldo e Ferreira (Vina); Suárez.
O Tricolor já informou que o treino desta segunda-feira será com portões fechados. A delegação viaja para Brasília na manhã de terça. Por lá, realizará um treino no CT do Brasiliense. O duelo contra o Campinense acontece na quarta, às 20h, no Mané Garrincha, em Brasília.
Atuações: Bitello, Cristaldo e Vina comandam goleada do Grêmio
Em 27 minutos o Tricolor fez cinco gols e definiu a partida que garantiu a liderança do Gauchão
Com atuação de gala no primeiro tempo, o Grêmio goleou o Novo Hamburgo por 5 a 0 na noite de sexta-feira, na Arena, pela nona rodada do Gauchão. A vitória garantiu o time de Renato na primeira colocação. Vina fez seu primeiro gol, Bitello se destacou novamente e até a dupla de zaga aproveitou para balançar a rede.
O meia-atacante entrou no lugar de Ferreira, pelo lado esquerdo e abriu a goleada. O camisa 11 fez seu primeiro gol pelo Grêmio. Se movimentou muito no campo e alternou de posição com Cristaldo e Bitello.
Bitello
O jogador se firmou no lado direito da equipe, embora tenha circulado por todo o campo. Mais uma vez, o meu se mostrou participativo e é peça fundamental para a equipe do Grêmio e bem sendo um dos melhores da equipe na temporada.
Cristaldo
O meia fez um gol e deu duas assistências na partida. Desfilou qualidade técnica e teve espaço para se movimentar e trocar de posições com Bitello e Vina, principalmente.
A noite foi de luxo para o Grêmio. Logo sem o ponta driblador, Renato montou um esquema de muita movimentação do meio para frente para construir o 6 a 1 sobre o Novo Hamburgo na Arena. O “show” foi aprovado pelo treinador. Avassalador com cinco gols em 27 minutos, o Tricolor construiu a maior goleada deste Gauchão.
Foram sete minutos sem descanso para o adversário. Tempo suficiente para o um Grêmio “diferente” fazer três gols e liquidar a fatura rapidamente. Os jogadores seguiram à risca o que foi pedido pelo comandante, e o resultado foi uma equipe que quebrou linhas mesmo sem o driblador.
Até ontem, Renato sempre tinha optado por ter um jogador de caraterísticas de extrema pelo lado esquerdo. Por ali, tinham passado Ferreira, Guilherme e Gabriel Silva. E reiteradamente o treinador ressaltava a necessidade de contratar mais uma atacante para a posição.
Sem o camisa 10, poupado por desgaste físico pelo quarto jogo seguido, Vina foi quem ganhou a oportunidade no time titular para cumprir essa função. Mas poderíamos dizer que naquele setor jogaram também Bitello e Cristaldo.
Chamou atenção o quanto os jogadores do meio para frente se movimentaram durante os 90 minutos. O segundo tempo menos, algo natural com o 5 a 0 no placar. Mas na primeira etapa, o Noia praticamente não conseguiu passar na linha do meio-campo. Foi com sobras a melhor atuação da equipe na temporada.
Hoje realmente minha equipe deu, sem exagero, com todo respeito ao adversário, um show”
— Renato Portaluppi
Jogamos da forma como treinamos. Uma forma que não tinha posição fixa. Mas o importante era cada jogador estar em uma posição, justamente para confundir a marcação do adversário. Deu certo. O futebol moderno não permite que jogue só numa posição. Se conseguir jogar em mais de uma posição é uma vantagem que o treinador tem – disse Renato.
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