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Grêmio vacila no fim, sofre empate relâmpago e deixa vitória escapar na Arena

Grêmio sai na frente com Amuzu, mas cede empate ao Bragantino minutos depois em noite de pouca criatividade e muita frustração na Arena.

O torcedor gremista saiu da Arena com um gosto amargo na boca. Em mais uma noite de futebol travado, passes errados e jogadas sem profundidade, o Grêmio empatou em 1 a 1 com o Bragantino e perdeu a chance de somar três pontos importantes. O jogo começou morno, com o time paulista dominando a posse de bola, mas sem contundência. O Tricolor tentava explorar os contra-ataques, mas falhava na articulação. Braithwaite, isolado no lado direito, pouco participou. As ações ofensivas esbarravam na imprecisão dos volantes e na falta de criatividade no meio.

Serrote foi um dos poucos a destoar positivamente no primeiro tempo, roubando bolas e até se arriscando no ataque. No lado do Bragantino, Jhon Jhon se movimentava com mais intensidade, tentando ditar o ritmo do jogo. Mas até os 17 minutos do segundo tempo, pouca coisa mudou. O time de Mano Menezes parecia anestesiado. A entrada de Monsalve e Amuzu no lugar de Nathan Pescador deu novo fôlego ao Grêmio, que finalmente passou a pressionar com mais efetividade — ainda que sem brilho.

Grêmio vacila no fim, sofre empate relâmpago e deixa vitória escapar na Arena
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Grêmio tenta, melhora com as trocas, mas sofre castigo com empate no fim

Monsalve teve boa atuação, sofrendo falta perigosa e distribuindo passes verticais. Braithwaite quase marcou aos 24 e aos 30 minutos, mas parou em Cleiton. Arezo acertou a trave em chute forte após cruzamento de Amuzu, e o próprio belga abriu o placar aos 41, com um belo corte e finalização precisa. A Arena explodiu — mas mal teve tempo de comemorar. Dois minutos depois, a defesa tricolor vacilou, e Pitta apareceu livre para empatar.

O 1 a 1 foi frustrante, mas não surpreendente para quem acompanhou o jogo. A equipe mostrou certa evolução no segundo tempo, mas voltou a pecar em atenção e controle de jogo nos minutos decisivos. Manoterá muito a corrigir: da compactação defensiva à transição ofensiva, passando pela participação tímida de suas principais peças. Empates como esse, em casa, custam caro num campeonato equilibrado.

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