A busca do Grêmio por reforços no ataque sofreu uma reviravolta. Após ter sua investida inicial recusada, a diretoria tricolor manteve conversas com o Juventude na esperança de viabilizar a contratação do atacante Ênio. Contudo, o clube da Serra Gaúcha se mostrou inflexível em sua pedida financeira: R$ 17 milhões por 40% dos direitos econômicos do jogador. Diante da postura irredutível do Juventude, a direção gremista optou por encerrar as negociações, frustrando os planos de contar com o atleta para a sequência da temporada.

A desistência do Grêmio em contratar Ênio não encerra o assunto sem um toque de polêmica. O nome do atacante ficou marcado recentemente não apenas pelo seu desempenho em campo, mas também por um episódio lamentável ocorrido na partida de volta da semifinal do Campeonato Gaúcho. Na ocasião, Ênio foi agredido com um soco no rosto pelo técnico do Juventude, Gustavo Quinteros, em meio a uma confusão generalizada. O lance aconteceu logo após a validação, pela arbitragem de Anderson Daronco e pelo VAR, de um gol controverso do Grêmio, o que elevou a tensão no estádio e culminou na agressão.

Grêmio abandona sonho por Ênio

A agressão sofrida por Ênio por parte de Gustavo Quinteros durante um momento crucial do Gauchão adiciona uma camada extra de complexidade a esta negociação frustrada. Aquele episódio, que gerou grande debate e indignação entre os torcedores, certamente deixou marcas e pode ter influenciado, ainda que indiretamente, o desenrolar das tratativas entre os clubes. Agora, o Grêmio volta suas atenções para outras opções no mercado, buscando alternativas que se encaixem em seu orçamento e nas necessidades do técnico Renato Portaluppi para fortalecer o setor ofensivo.

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