Grêmio perde e Alberto Guerra afirma: “Foi merecido…”

Grêmio reconhece o mérito do Internacional pelo título, mas critica a arbitragem de Marcelo de Lima Henrique, destacando erros decisivos que, segundo o presidente Alberto Guerra, afetaram o desempenho da equipe.

No final das contas, o Internacional ficou com o título. Alberto Guerra, presidente do Grêmio, não teve como negar. “Foi merecido, não posso dizer que não foi”, disse ele, com uma calma que contrastava com o clima tenso. Mas logo veio a crítica: “Mas a arbitragem, meu amigo, foi decisiva!” A crítica, ele não guardou pra si. E o que parecia ser uma simples análise logo se transformou em uma provocação direta.

Guerra, com a sinceridade de quem não está ali para agradar, falou sobre o árbitro Marcelo de Lima Henrique. E, bem, ele não foi muito amável. “Acho que ele cometeu alguns equívocos”, soltou. Não ficou em cima do muro. “Não teve os mesmos critérios de faltas e cartões pros dois lados.” Ele tinha um ponto, que é algo que todo torcedor de futebol já percebeu: a arbitragem, às vezes, parece não ser justa. E o que é pior: essa falta de critério pode mudar o rumo de um jogo, e até de um campeonato.

A maior polêmica? Aquela falta do Valência. O equatoriano, com a bola nos pés, fez o que parecia ser um golaço. Mas o juiz, antes que o chute fosse dado, parou tudo, alegando uma falta inexistente. Guerra foi direto ao ponto: “Embora uma falta muito bem batida pelo Enner, um golaço, mas não foi falta.” E, assim, o que poderia ter sido um momento histórico, virou só mais uma reclamação.

O Inter, claro, saiu campeão. E o Grêmio teve que engolir a decisão, mas a sensação de que a arbitragem teve um peso excessivo não saiu da cabeça dos gremistas. As palavras de Guerra mostram que, para o Tricolor, o título não foi só vencido em campo. De alguma forma, ele também foi decidido fora dele. Em 2025, a história continua, mas um recado foi dado: a arbitragem precisa melhorar. Senão, o debate vai continuar. E vai longe.

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