Gustavo Quinteros explica estratégia que será usada para o limite de estrangeiros no Grêmio

O Grêmio está prestes a anunciar mais um reforço estrangeiro para a temporada. Depois de oficializar a chegada do colombiano Gustavo Cuéllar e do belga Francis Amuzu, o clube gaúcho negocia com o atacante uruguaio Cristian Olivera, que atualmente defende o Los Angeles FC. Com essa nova contratação, o elenco gremista passará a contar com 11 jogadores estrangeiros, dois a mais do que o limite permitido para competições nacionais. No entanto, o técnico Gustavo Quinteros já tem um plano para administrar essa situação.

A diretoria ainda busca a contratação de um zagueiro e não descarta que esse reforço também seja estrangeiro, o que poderia ampliar ainda mais o desafio da escalação. Para lidar com essa questão, Gustavo Quinteros pretende adotar um sistema de rodízio entre os jogadores de fora do Brasil, selecionando os atletas de acordo com a necessidade de cada partida. O treinador destacou a importância de uma abordagem flexível para aproveitar melhor o elenco.

“Essa é uma questão relevante, mas será definida conforme o jogo. Se precisarmos de mais força ofensiva, utilizaremos mais estrangeiros no ataque. Se a prioridade for uma defesa mais sólida, optaremos por reforçá-la com atletas de fora”, explicou Gustavo Quinteros, após a vitória do time por 5 a 0 sobre o Pelotas, na última terça-feira (11).

Atualmente, com Kannemann lesionado e Olivera ainda não anunciado, o Grêmio conta com nove estrangeiros aptos a disputar o Campeonato Gaúcho, respeitando o limite permitido. Entre eles estão os volantes Cuéllar (Colômbia) e Villasanti (Paraguai), os meias Cristaldo (Argentina) e Monsalve (Colômbia), e os atacantes Pavon (Argentina), Braithwaite (Dinamarca), Aravena (Chile), Arezo (Uruguai) e Amuzu (Bélgica). Caso Olivera seja oficializado e um zagueiro estrangeiro também seja contratado, o técnico argentino terá 12 atletas estrangeiros disponíveis e precisará deixar três deles fora da lista de relacionados a cada jogo do torneio nacional. No entanto, em competições internacionais, como a Copa Sul-Americana, não haverá essa restrição, permitindo que todos sejam aproveitados.

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